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Haddad presidente, Lula no poder

Os lemas “Haddad presidente, Lula no poder”, ou ” O PT no governo, Lula no poder”, já ditos por alguns petistas, lembram a Argentina de 1973, embora em cenários diferentes. Impedido pela ditadura militar de disputar as eleições presidenciais, o ex-presidente Juan Domingo Perón lançou o dentista Héctor Cámpora, que havia presidido a Câmara dos […]

atualizado

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Os lemas “Haddad presidente, Lula no poder”, ou ” O PT no governo, Lula no poder”, já ditos por alguns petistas, lembram a Argentina de 1973, embora em cenários diferentes. Impedido pela ditadura militar de disputar as eleições presidenciais, o ex-presidente Juan Domingo Perón lançou o dentista Héctor Cámpora, que havia presidido a Câmara dos Deputados, como candidato do partido peronista.

Imediatamente foi lançado o slogan “Cámpora no governo, Perón no poder”, e a juventude peronista saia pelas ruas cantando: “Que lindo, que lindo, que lindo que vai ser / o tio no governo, Perón no poder”. O tio, claro, era Cámpora.

Eleito com 49,5% dos votos no primeiro turno, Cámpora governou por apenas 49 dias. Ele anistiou Perón e os demais perseguidos pela ditadura do general Alejandro Lanusse, renunciou ao mandato e convocou novas eleições. Perón foi candidato e se elegeu com 62% dos votos. Cámpora foi nomeado embaixador no México.

 

 

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