A maternidade é um processo tão transformador que, frequentemente, quem vira mãe acaba mudando a forma de se relacionar com o mundo. Foi o que aconteceu com a designer Camila Conti e a pedagoga Ana Laura Castro, criadoras da Maternativa, uma rede de empreendedorismo materno que articula mais de 15 mil mulheres em todo o Brasil.
Surgida a partir da necessidade pessoal de Ana Laura e Camila – que sabiam da costumeira falta de acolhimento do mercado de trabalho às recém-mães –, a Maternativa se configura em uma plataforma confiável para quem deseja vender ou comprar, mas vai muito além disso.
A rede oferece formação em empreendedorismo e encontros gratuitos com foco em networking. Também organiza campanhas para transformar a relação das mães com o mercado de trabalho e reúne dados sobre o perfil dessas empreendedoras.
A mais recente ação da rede é a campanha #MãesnaLuta, que, até o mês que vem, coletará depoimentos e reivindicações de mães em prol de políticas e práticas que as respeitem na sociedade. No Dia das Mães, a Maternativa vai publicar um compilado de informações sobre as principais demandas do público materno.
Nas oficinas com as companheiras da Estrutural, o Ocupa Maternas procura incentivar a criação de projetos pensados a partir da ótica da sustentabilidade. A proposta é que os encontros, hoje realizados a cada dois meses, ocorram mensalmente, assim como a grande feira de exposição, na qual todas apresentam seus produtos.
No próximo sábado (8/4), o Ocupa Maternas vai fazer uma feira pocket na Komboleria, da 106 Norte. Além dos produtos, vai ter uma roda de conversa sobre feminismo com a jornalista Jul Pagul, a partir das 14h.
E aí, vamos apoiar as mães?