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Sindicato de Academias do DF pede parcelamento do 13º salário de empregados

Entidade diz que medida é necessária para garantir manutenção de empregos e sobrevivência do segmento afetado pela pandemia da Covid-19

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
abertura das academias do DF durante a pandemia coronavirus
1 de 1 abertura das academias do DF durante a pandemia coronavirus - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Sindicato das Academias do Distrito Federal (Sindac-DF) quer acionar o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) para solicitar a possibilidade de parcelamento do 13º salário dos empregados do segmento. A justificativa é que esse ramo foi um dos mais afetados pela pandemia do novo coronavírus; apenas recentemente conseguiu a reabertura das unidades e agora tenta equilibrar as contas.

De acordo com a entidade, pelo menos 100 empresas fecharam no Distrito Federal e 8 mil pessoas foram demitidas desde a paralisação das atividades por causa da Covid-19.

A mobilização pelo parcelamento do 13º dos funcionários teve início na terça-feira (1º/12), durante assembleia realizada pelo sindicato com a presença dos donos de estabelecimentos. Aprovada a sugestão, o próximo passo será acionar o TRT-10 para tentar uma convocação do sindicato e um acordo com os profissionais de educação física.

“Essa seria uma solução para a manutenção dos empregos e a sobrevivência das empresas que cuidam da saúde da população”, sustenta Thais Yeleni, presidente da entidade. Segundo ela, a categoria “quase entrou em colapso por conta da crise [deflagrada pela pandemia] e tenta se reinventar em meio a tantas dificuldades”.

Para Yeleni, a investida busca alternativa para que as academias mantenham não apenas os empregos mas também a atividade considerada “essencial para a população”. “Tem gente que não conseguiu pagar nem a primeira parcela, tem gente que conseguiu, mas não tem como pagar a segunda. Por isso, estamos com essa ação, para mostrar também as tentativas dos empresários de pagar os funcionários”, completa.

Relembre

Além de bares, restaurantes e shoppings, as academias do DF também foram inseridas dentro da medida do Executivo local que impediu o funcionamento das atividades comerciais durante o pico de infecção pelo novo coronavírus. Com cerca de quatro meses de fechamento, as unidades tentam criar soluções inovadoras para reconquistar clientes.

“Para se ter uma ideia, em 16 de março deste ano, dia do fechamento no DF, tínhamos 771,5 mil clientes pagantes, o que gerava um faturamento anual de R$ 1.713.321.155,71. No dia 1º de julho recente, entretanto, esse faturamento chegou a zero”, revela Yeleni.

Para a sindicalista, a interdição temporária das atividades contribuiu para o aumento de casos considerados graves de Covid-19. “Para nós, foi um absurdo termos ficado tanto tempo parados e sem poder cuidar da saúde da população, sem gerar renda. Foram mais de 30 mil famílias passando necessidade. Este é o momento de nos unirmos para ajudar quem conseguiu manter seus funcionários, sem demitir mais ninguém”, enfatiza.

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