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Em ato, apoiadores coletam assinaturas para Aliança pelo Brasil

Militantes coletaram apoio de manifestantes que estão na Esplanada dos Ministérios neste domingo (15/03)

atualizado

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Bruna Aidar/Metrópoles
Apoiadores coletam assinaturas em manifestação
1 de 1 Apoiadores coletam assinaturas em manifestação - Foto: Bruna Aidar/Metrópoles

Com poucas assinaturas homologadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no processo de criação do Aliança pelo Brasil, legenda do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), um grupo de militantes aproveitou do ato em favor do presidente para coletar apoio de manifestantes que estão na Esplanada dos Ministérios neste domingo (15/03).

Além de uma van com a logo da sigla, em que foi montado um ponto de atendimento, bicicletas circulavam entre o público do protesto para preencher mais fichas.

Ao Metrópoles, um dos organizadores da coleta, Marlan Gustavo Ferreira, afirmou que, até agora, eles conseguiram apoio de cerca de 3 mil pessoas — a meta é chegar a 10 mil com o público das manifestações. Eles pegam nome, contato e dados do título de eleitor de quem estiver interessado em se filiar. Havia aproximadamente 3 mil pessoas nos atos deste domingo (15/03).

“Estamos muito infelizes com esse baixo número de confirmações no TSE, eu mesmo já coletei mais de 10 mil assinaturas, nós temos um milhão no país todo. Mas vamos responder coletando mais, vamos criar o partido dele (de Bolsonaro) com duas milhões de pessoas”, afirmou.

Segundo Marlan, a comitiva que coleta assinaturas é composta pela família e amigos e a estrutura foi montada por ele: “A van é nossa, comprei essa mesa, estamos fazendo porque acreditamos”.

Segundo o último balanço do TSE, pouco mais de 6,6 mil assinaturas do Aliança haviam sido devidamente homologadas. Com o baixo número, o responsável pelo partido, senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), filho do presidente, foi obrigado a anunciar que a legenda não participaria do pleito deste ano.

Protesto

Em Brasília, os manifestantes se reúnem desde as 10 horas e seguem mobilizados em frente ao Congresso Nacional, principal alvo das críticas. Além de defenderem o presidente, parte dos presentes pede abertamente intervenção militar, a invasão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do  Supremo Tribunal Federal (STF).

Embora tenha repetido diversas vezes que não estava por trás da organização dos protestos e ter pedido que manifestantes adiassem os atos por causa do coronavírus, Bolsonaro cumprimentou apoiadores da rampa do Palácio do Planalto por volta das 13 horas deste domingo.

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