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Bolsonaro acusa OMS de querer “quebrar países”

O presidente reclamou que a instituição “voltou atrás” na informação de que é baixa a transmissão entre pessoas assintomáticas

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Bolsonaro fala com apoiadores
1 de 1 Bolsonaro fala com apoiadores - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar a Organização Mundial da Saúde (OMS) por ter “voltado atrás” na declaração sobre a disseminação do coronavírus por pessoas assintomáticas. A apoiadores que o esperavam a porta do Palácio da Alvorada, o presidente disse que o que há por parte da instituição internacional é uma intenção de “quebrar países”.

“A tal da OMS, que tem que seguir, uns querem que siga cegamente, acabou de dizer que assintomático não transmite, depois voltou atrás, parece que tem algo de mais grave por trás disso tudo, de quebrar os países. A quantidade de problemas econômicos é enorme, vai chegar a um ponto que vai quebrar o Brasil. Quem decidiu que ia fechar comércio, lockdown, tudo competia aos governadores, foi o STF”, disse o presidente, nesta quarta-feira (10/06).

Apesar de ter informado sobre um estudo feito na China sobre baixa transmissibilidade de assintomáticos, a OMS alertou que há perigo de pessoas pré-sintomáticas transmitirem o vírus e avisou que os estudos ainda não são muito abrangentes.

O presidente insistiu nesta tese durante e após a reunião que fez com ministro do governo na manhã de terça-feira, na qual Bolsonaro e o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, apontaram a necessidade de se abrir uma investigação sobre a organização internacional.

A OMS também negou que estaria defendendo uma abertura mais rápida das economias, associação feita pelo presidente e integrantes do governo durante toda terça-feira.

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