Drinque do ano: qual a história por trás do Gin Tônica?

Saiba um pouco da origem da bebida favorita da rainha Elizabeth

André Rochadel
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O Gin Tônica tomou conta das mesas de bar de todo o mundo e em Brasília não foi diferente. Esse sucesso tem várias causas: é um dos drinques menos calóricos no mercado, seu sabor é seco e refrescante e, assim como a caipirinha, permite inúmeras variações. Mas qual é a história desse elixir que circula diariamente no Palácio de Buckingham?

O gim reúne inúmeros botânicos e ervas, mas um ingrediente é comum a todos os destilados que levam esse nome: o zimbro. Os primeiros relatos escritos datam do século 13, enquanto a primeira receita vem do século 17, em Bruges (Bélgica).

Inicialmente a bebida era vendida a baixo preço e amplamente produzida – e consumida – na Inglaterra. Passou por várias crises, aumento de taxas e proibições. Nessa época, o gim era mais doce. Sua característica mais seca veio no século 18, com a coluna de destilação. Nascia o conhecido London Dry Gin.

Já o Gin Tônica surgiu no século seguinte, com o exército britânico em terras indianas. Para evitar escorbuto, tomava-se quinino diluído em água gaseificada: a água tônica. O sabor caracteristicamente amargo desagradava às tropas, que passaram a adicionar sua ração de gim, limão e açúcar à agua tônica, nascendo assim esse drinque.

Metrópoles aproveita para compartilhar uma receita para apreciar o esforço das tropas:

– 50ml de gim
– 100ml de água tônica
– 3 ramos de tomilho
– 1 colher de sopa de mirtilos

Preparo:
Em uma taça, esmague metade dos mirtilos e dois ramos de tomilho. Encha a taça com gelo, verta o gim e, em seguida, a água tônica, com cuidado para que não perca seu gás. Coloque o restante dos mirtilos e o último ramo de tomilho para enfeitar.

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