Café dedicado ao cold brew com pegada fit inaugura na Asa Norte
O Nitrogênio Café oferece lanches leves, sem farinha ou açúcar refinado, e até mesmo pré-treinos com o cold brew
atualizado
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Quem faz dieta e se exercita sabe: cafeína aumenta o metabolismo e melhora a performance em esportes, sendo um ótimo aliado para quem opta por esse estilo de vida. Sabendo dos benefícios do grão para a saúde – e de olho no mercado efervescente de cafeterias na capital federal –, os sócios Adriano Teles e Lucas Ramirez abriram o Nitrogênio Café, nova casa na Asa Norte especializada na extração a frio da bebida, o cold brew.
A inspiração da dupla vem diretamente dos Estados Unidos: depois de se apaixonar por cafés especiais, e pelo cold brew, Adriano decidiu abrir uma cafeteria em Brasília e foi a terra do Tio Sam para pesquisar. Por ali, em 2016, a Starbucks tornou popular o nitro cold brew, um preparo que força nitrogênio no líquido gelado, resultando numa bebida de textura cremosa, similar à da cerveja irlandesa Guinness.
De volta a Brasília, o empreendedor convidou Lucas para a parceria: o sócio era, na época, aluno no box de crossfit de Adriano. “Eu sabia que ele gostava de cozinhar e era fã de cerveja artesanal”, lembra o empresário. “Da cerveja, você chega ao café especial. E aí não tem volta”, garante Lucas. O nitro cold brew, extraído em um aparato muito parecido com as chopeiras tradicionais, só facilitou a paixão da dupla pela novidade.
Nitrogênio Café
O nitro cold brew é extraído em um aparato muito parecido com uma chopeira Divulgação
Nitrogênio Café
No copo, a bebida aparece turva inicialmente, mas vai borbulhando e ganhando cor, como uma cerveja Guinness Divulgação
Nitrogênio Café
Quem prefere o café puro pode pedir a opção com gelo Divulgação
Nitrogênio Café
O Nitro & Tonic faz a mistura clássica entre cold brew e tônica Divulgação
Nitrogênio Café
A turma que usa o café na dieta pode optar pelos Brew Shakes, feitos com whey e frutas Divulgação
Nitrogênio Café
A casa ainda dispõe de versões dos tradicionais café com leite e leite com café, que contam com a opção do leite de amêndoas Divulgação
Nitrogênio Café
Para quem prefere um café quente, o Nitrogênio dispõe do grão coado na Bravilor Divulgação
Nitrogênio Café
A ideia é ter sempre três perfis de torra na casa: um mais achocolatado, outro frutado, e um coringa, que muda a cada mês Divulgação
Nitrogênio Café
Entre os lanches, o bolo de banana sem glúten (R$ 10) Divulgação
O Brasil é o maior consumidor de cafés quentes do mundo – só não é o maior consumidor de cafés em geral porque os Estados Unidos ultrapassam a marca graças ao sucesso dos cafés gelados entre a população. A aposta no nitrogênio surge como diferencial por valorizar as notas do grão, mas suavizar o sabor. Além disso, é uma boa pedida para as altas temperaturas do verão brasiliense.
“O nitro facilita introduzir o cold brew ao consumidor, principalmente se a pessoa gosta de cerveja. A gente até serve a bebida em uma caldereta, para dar essa familiaridade”, comenta Adriano. Os grãos usados no cold brew da casa são torrados por Lucas, que também é o responsável pela manufatura do líquido. Para quem prefere o café quente, a casa dispõe de uma Bravilor, um método filtrado. “Aqui não tem espresso. Optei por gastar minha energia com um bom cold brew”, defende Lucas.
A casa dispõe sempre de dois cold brews, com extrações e grãos diferentes. O cliente pode optar tanto pelo nitro (R$ 10), quanto pela bebida pura com gelo (R$ 9). Como o café fica ao lado do box de Adriano, a dupla aproveitou para criar um pré-treino para os alunos: batem o nitro com whey protein e uma fruta, como banana ou maçã (R$ 15). Para quem ainda está se acostumando com o sabor do café gelado, a pedida é o Nitro & Tonic (R$ 15), que mistura o café à tônica com um toque de limão.
No cardápio, nada de açúcar ou farinha branca. “A comida aqui tem que ser bonita, gostosa e saudável. A ideia é que o cliente pare de torcer o nariz para o lanche fit”, brinca Adriano.
