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Minas aproveita instabilidade do Brasília Vôlei e vence time candango na Superliga Feminina

Equipe brasiliense não aproveitou os bons momentos para ficar à frente do marcador e perdeu a segunda seguida

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Brasília Vôlei x Minas
1 de 1 Brasília Vôlei x Minas - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O adversário da noite desta terça-feira (12/1) era muito mais fácil do que Praia Clube. Mas isso não quer dizer que foi algo tranquilo ou fácil para o Brasília Vôlei. Em uma partida recheada de rallys emocionantes e de muitos erros de saque, o time candango perdeu por 3 sets a 1, com parciais de 22-25, 25-22, 22-25 e 17 a 25

O poder ofensivo das mineiras não tinha o mesmo volume do Praia Clube. É bem verdade que algumas das falhas geravam certo desconforto do sempre agitado Manu Arnaut, principalmente em lances básicos. No primeiro set, foram duas vezes que o treinador tentou consertar erros das jogadoras candangas.

Entretanto, isso não impediu o avanço do Minas no placar – que chegou a ficar atrás por três pontos – graças a eficiência de Tandara, fechando o set a favor do Minas em 25 a 22.

Diferentemente da partida passada, a recuperação das rivais não abalou o time brasiliense. Com um bloqueio preciso em alguns momentos, o Brasília Vôlei chegou a estar em vantagem em grande parte do segundo set, mas voltou a proporcionar uma recuperação. As principais falhas eram em ataques da ponteira Amanda, que acabou sendo substituída por Domingas no decorrer do embate.

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Por outro lado, o Minas não soube aproveitar tais erros e desperdiçou vários saques, seja com bolas na rede ou direto para fora. A equipe brasiliense retomou a vantagem e venceu o set por 25 a 22, após um ace de Paula Pequeno.

Os altos e baixos do Brasília Vôlei permaneceram no terceiro set. Mesmo com um descontrole emocional por parte das rivais quando o jogo estava 12 a 9, o time candango não soube aproveitar do momento e permitiu uma reação e a virada da atual terceira colocada na Superliga Feminina. Assim, coube ao Minas administrar e fechar em um novo 25 a 22.

“Isso é algo que acontece no vôlei, principalmente no feminino. Elas são tão boas quanto a gente e têm a chance de reverter esse quadro de qualquer maneira”, explicou Paula Pequeno.

Críticas e apoio
Um dos fatos que mais chamou atenção foi o apoio à ponteira Paula Pequeno durante o jogo. Pelo menos até o quarto período, quando um torcedor em especial começou a pegar no pé da jogadora por conta dos erros forçados. O restante dos espectadores, entretanto, gritavam o nome da ponteira em apoio a atleta. “Hoje eles se comportaram bem”, disse.

No confronto diante do Praia, a ponteira ouviu protestos da torcida que pediram a sua saída. Nesta terça-feira, a experiente atleta ouviu palavras de incentivo. Nem mesmo em uma falha boba causou revolta dos espectadores que a apoiaram do início ao fim.

Mas não resultou muita coisa. O Minas soube controlar o jogo, explorando o erro das brasilienses e fechando o set e a partida por 25 a 18. “É uma felicidade e um dever cumprido conseguir uma vitória na cidade que eu nasci. Mas para a equipe, ainda falta muito”, disse a brasiliense Tandara, jogadora do Minas.

O time brasiliense volta à quadra na próxima sexta-feira, às 20h, contra o Sesi-SP, na capital paulista. A partida definirá a quinta colocação do torneio. Já o Minas enfrenta o Pinheiros-SP, também fora de casa.

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