Dois meses após Jogos de Tóquio, atletas de Tonga esperam voo de volta para casa

A restrição de voos por conta da pandemia reteve os atletas no meio do trajeto de mais de 8 mil quilômetros entre os países

Estadão Conteúdo
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No dia 8 de agosto, a cerimônia no Estádio Nacional do Japão colocou um ponto final nos Jogos Olímpicos de Tóquio e “passou o bastão” para Paris, sede da edição de 2024. Dois meses após o fim da Olimpíada japonesa, seis integrantes da delegação de Tonga ainda não conseguiram retornar ao seu país natal.

A restrição de voos por conta da pandemia reteve os atletas no meio do trajeto de mais de 8 mil quilômetros entre os países. A volta para casa só deve acontecer, por fim, daqui a duas semanas, em forma de exceção. Isso porque o reino na Polinésia, localizado no Pacífico Sul, cancelou todos os voos até março de 2022. A medida foi tomada por diversas ilhas próximas, que também interromperam rotas marítimas.

Diversos atletas da Oceania que participaram dos Jogos em Tóquio foram obrigados a fazerem escala na Nova Zelândia antes de chegarem a seus destinos. Antes que pudessem ser liberados, eles foram submetidos a rígidos períodos de quarentena em locais definidos pelo governo da nação vizinha da Austrália. Como Tonga prolongou as restrições contra o vírus, os seis membros da delegação do país estão presos desde 22 de agosto em território neozelandês.

Até mesmo um voo de repatriação, em caráter especial, foi suspenso e impediu que os tonganeses voltassem para casa. Além de amigos e parentes, igrejas e organizações comunitárias apoiam os atletas na Nova Zelândia, segundo o jornal local ‘Stuff’. Caso não haja mais nenhuma mudança e o retorno previsto para 20 de outubro se concretize, eles ainda deverão passar por três semanas de quarentena antes de reencontrarem a família e voltarem a treinar.

Nas últimas Olimpíadas, especialmente a do Rio, em 2016, Tonga ficou conhecido por conta de seus ‘besuntados’. Pelo que se vê nas redes sociais, o mais famoso deles, Pita Taufatofua, atleta do tae kwon do, não está entre os presos na Nova Zelândia e, após cumprir quarentena na Austrália, conseguiu voltar para casa

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