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Sem dinheiro, Brasil levará só oito nadadores ao Mundial de 2017

Como comparação, 25 foram convocados para o Mundial de Kazan, na Rússia, em 2015. Em 2017, a competição ocorrerá em Budapeste, na Hungria

atualizado

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1 de 1 natação - Foto: Divulgação

A indefinição sobre a renovação do patrocínio dos Correios, que dá suporte à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) desde 1981, fez a entidade anunciar que apenas oito brasileiros participarão das provas de natação do Mundial de Desportos Aquáticos do ano que vem, em Budapeste, na Hungria. Como comparação, 25 foram convocados para o Mundial de Kazan, na Rússia, em 2015.

Para explicar a decisão, a CBDA divulgou boletim na última segunda-feira culpando a “indefinição até o momento do orçamento para 2017, visto que nosso principal patrocinador acenou com uma drástica contenção e, até o momento, não foi renovado o contrato de patrocínio.”

O boletim com a definição dos tempos de classificação para o Mundial deveria ser divulgado até esta terça-feira, uma vez que na quarta-feira começa em Palhoça (SC) o Campeonato Brasileiro Sênior/Torneio Open, primeira seletiva para Budapeste.

Com a restrição no número de vagas, não serão adotados índices mínimos por prova, como de costume. Os convocados serão definidos a partir dos oito melhores índices técnicos obtidos no Brasileiro/Open e no Troféu Maria Lenk do ano que vem. Esses índices são apontados a partir de uma tabela universal, da Federação Internacional, que determina um numeral para cada tempo feito em cada prova.

O corte orçamentário também atinge outras competições, como o Mundial Júnior, que será disputado em Indianápolis, nos EUA. Os critérios de classificação serão os mesmos do Mundial de Esportes Aquáticos, com apenas oito vagas disponíveis. A Cingapura, em 2015, foram 20 brasileiros.

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