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Equipe do Brasil fica em 7º e entra no grupo dos grandes no CCE

A disputa, de quatro dias, engloba adestramento, cross country e saltos

atualizado

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Rio-2016
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1 de 1 equitação - Foto: Rio-2016

O Brasil conquistou, nesta terça-feira (9/8), o segundo melhor resultado da sua história olímpica no Concurso Completo de Equitação, o CCE. Os donos da casa abriram o último dia de competições em sexto, sonhando com a medalha, mas perderam uma posição após as provas de salto e terminaram em sétimo lugar por equipes. A disputa, de quatro dias, engloba adestramento, cross country e saltos. Em Sydney-2000, a equipe ficou em sexto, à frente de sete equipes que tiveram desclassificações.

“É um resultado muito bom. A gente ficou muito perto de alguma coisa bem expressiva. O resultado mostra que a gente está no caminho certo e que logo logo a gente está ganhando uma medalha”, comentou Carlos Parro, o melhor brasileiro na competição por equipes. Ele está em 12.º lugar no individual e ainda salta mais uma vez para tentar terminar no Top 10.

Com 280,90 pontos, o Brasil perdeu a disputa que travava com Grã-Bretanha e Holanda pelo quinto lugar. França (ouro), Grã-Bretanha (prata) e Austrália (bronze), além da Nova Zelândia, em quarto, travaram uma briga particular pelos quatro primeiros lugares, só decidida depois que Christopher Burton, da Austrália, perdeu oito pontos em sua apresentação e deixou a França com o ouro.

Técnico da seleção brasileira e bicampeão olímpico, o neozelandês Mark Todd também poderia ter dado o ouro ao seu país, mas cometeu quatro faltas e perdeu 16 pontos com uma pista limpa. O que poderia ser mais um título olímpico acabou virando um frustrante quarto lugar.

A competição segue com os 25 primeiros colocados no individual saltando mais uma vez. Carlos Parro abriu o dia em sétimo, mas perdeu 12 pontos em sua apresentação com Summon Up the Blood. Desses, oito foram perdidos ao entrar errado num triplo. O cavalo tocou o primeiro obstáculo e derrubou os dois últimos.

Parro, que vive na Inglaterra há 15 anos, tem 63,30 pontos perdidos e está uma posição abaixo de Todd. Tivesse zerado a pista, chegaria à final em quinto. De qualquer forma, ele tem tudo para levar o País ao seu melhor resultado no CCE em quase 60 anos. Esse posto pertence ao 21.º lugar do próprio Parro em Sydney. Por equipes, o Brasil foi nono em Londres. Em 1948, o militar Aécio Coelho ficou em sétimo. A disputa, à época, ainda não era mista.

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