Peru vai partir para cima da França, atrás da primeira vitória na Copa

Passada a derrota na estreia para a Dinamarca, a seleção peruana mira o próximo confronto na Copa do Mundo da Rússia. Nesta quinta-feira (21/6), a equipe terá pela frente a França, uma das favoritas ao título. E mesmo entrando como franco-atirador, o técnico Ricardo Gareca prometeu um time bastante ofensivo em campo.

“O Peru vai para o ataque, como sempre faz. Estou há três anos e meio à frente da seleção e já se tem uma ideia do que é o Peru”, declarou. “Podemos complicar qualquer seleção. Vamos tratar de nos impor e que a França nos dê o controle. A nossa intenção é vencer a partida.”

Gareca também falou sobre Paolo Guerrero. O atacante do Flamengo começou no banco diante da Dinamarca e só foi colocado em campo depois que o adversário abriu o placar. O treinador fez questão de acabar com rumores sobre uma possível lesão e explicou que tratou-se de opção dele.

“Fisicamente, Paolo Guerrero está bem. Ter ficado na reserva foi uma decisão minha, por ter sido o último jogador a somar-se ao elenco”, afirmou. “O mais importante do Peru é a equipe. Viemos para cá como uma equipe, independente dos jogadores que temos. E acreditamos que é o que vai nos sustentar e nos dar opções na Copa.”

Gareca não confirmou se Guerrero será titular contra a França e manteve o mistério sobre Renato Tapia e André Carrillo, que têm problemas físicos e não treinaram nesta quarta-feira (20). “No caso de Tapia e Carrillo, teremos que esperar até o último momento e só aí decidiremos”, limitou-se a dizer.

Favoritismo 
O próprio Gareca, porém, reconheceu o favoritismo da França e até para a disputa do título. “A França é candidata a tudo, por seus jogadores e porque se adapta a diferentes circunstâncias. Por isso, é preciso ter cuidado e por isso é candidata. Temos isso claro e sabemos quem vamos enfrentar.”

A seleção peruana precisa da vitória e pode ser eliminada da Copa já nesta quinta-feira (21) se for derrotada. Isso porque caiu na estreia para a Dinamarca, por 1 x 0, em um jogo no qual dominou boa parte das ações. E por mais que projete o duelo com a França, Gareca não esconde a dificuldade de assimilar o resultado da estreia, na qual os peruanos tiveram a chance de sair na frente, em pênalti desperdiçado pelo são-paulino Cueva.

“O pênalti foi uma fatalidade. Sempre pode acontecer. Mas logo depois da definição, vi uma grande atuação do goleiro da Dinamarca. Neste dia, tivemos que apelar para nosso lado inventivo, à pressão, e tivemos esta capacidade. Lamentavelmente, não pudemos concretizar”, avaliou. (Com informações da Agência Estado)