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Fifa multa Dinamarca por cartaz sexista de torcedores na Copa

Essa é a primeira vez que uma torcida é multada por tal atitude. Mas, casos semelhantes estão se espalhando durante o torneio

atualizado

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Simon Hofmann – FIFA/FIFA via Getty Images
Denmark v Australia: Group C – 2018 FIFA World Cup Russia
1 de 1 Denmark v Australia: Group C – 2018 FIFA World Cup Russia - Foto: Simon Hofmann – FIFA/FIFA via Getty Images

O Comitê de Disciplina da Fifa puniu a Associação Dinamarquesa de Futebol com uma multa de 20 mil francos suíços (cerca de R$ 76 mil) por conta de um cartaz sexista exibido por parte dos torcedores, no jogo contra a Austrália, pelo Grupo C da Copa do Mundo. A multa também foi imposta por conta de objetos que foram arremessados em campo pelos escandinavos.

Essa é a primeira vez desde o início da Copa que uma torcida é multada por tal atitude. Em um vídeo que circulou por grupos do aplicativo WhatsApp, um homem vestido com a camisa da seleção da Argentina foi identificado cometendo assédio contra uma mulher na Copa do Mundo da Rússia. O caso não passou em branco. Indignada, a ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, anunciou em sua conta no Twitter que o torcedor, identificado como Claudio Fitterer, está impedido de entrar nos estádios durante o mundial.

“Como Penovi (Néstor Fernando Penovi, primeiro argentino identificado e que há alguns dias também cometeu assédio contra uma adolescente russa), Claudio Fitterer se aproveitou de uma mulher para dirigir palavrões e ainda transmitiu ao vivo. Nós acabamos de entrar na base de dados para que, como outros 3 mil torcedores, ele seja impedido de entrar nos estádios durante a Copa do Mundo da Rússia”, escreveu a ministra em sua conta na rede social.

No vídeo, que tem duração de nove segundos, Claudio e um grupo de amigos conversam com uma mulher de traços orientais. O argentino então pede para que ela repita palavras obscenas.Além dos argentinos, brasileiros, colombianos e outros torcedores da América Latina cometeram os mesmos tipos de assédio.

Em entrevista, a advogada e ativista russa Alena Popova criticou os casos. “Quando você vem ao nosso país, deve se comportar de forma civilizada. Você deve ter mais informações sobre nossa cultura e nossa lei e não pode humilhar nenhuma pessoa em seu entorno. O que eu vi nesse vídeo é que os russos são muito gentis, acolhedores, todos sorriem e tentam ser boas pessoas. E quando se comportam dessa forma, esmagam nossa gentileza”, diz Alena.

Ela iniciou uma petição que, até sexta-feira (2302/6), contava com mais de 26 mil assinaturas, pedindo que todos os responsáveis por assédios durante a Copa do Mundo da Rússia fossem punidos. De volta à Argentina, Néstor Fernando Penovi desembarcou em Buenos Aires. Cercado por jornalistas logo ainda no saguão do Aeroporto Internacional de Ezeiza, mais uma vez ele pediu desculpas, e acabou sendo repreendido por uma mulher.

Em outra decisão, a Fifa ainda anunciou que abriu um procedimento contra o suíço Stephan Lichtsteiner. Ele, assim como os jogadores de origem albanesa do time, fez um sinal de uma águia com a mão, numa referência ao Kosovo. O jogo era contra a Sérvia e o gesto foi interpretado como uma provocação. O presidente da federação sérvia, Slavisa Kokeza, e o treinador Mladen Krstajic, também passaram a ser alvo de investigações por conta de seus comentários depois do jogo.

O Comitê de Disciplina da Fifa puniu a Associação Dinamarquesa de Futebol com uma multa de 20 mil francos suíços (cerca de R$ 76 mil) por conta de um cartaz sexista exibido por parte dos torcedores, no jogo contra a Austrália, pelo Grupo C da Copa do Mundo. A multa também foi imposta por conta de objetos que foram arremessados em campo pelos escandinavos.

Essa é a primeira vez desde o início da Copa que uma torcida é multada por tal atitude. Em um vídeo que circulou por grupos do aplicativo WhatsApp, um homem vestido com a camisa da seleção da Argentina foi identificado cometendo assédio contra uma mulher na Copa do Mundo da Rússia. O caso não passou em branco. Indignada, a ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, anunciou em sua conta no Twitter que o torcedor, identificado como Claudio Fitterer, está impedido de entrar nos estádios durante o mundial.

“Como Penovi (Néstor Fernando Penovi, primeiro argentino identificado e que há alguns dias também cometeu assédio contra uma adolescente russa), Claudio Fitterer se aproveitou de uma mulher para dirigir palavrões e ainda transmitiu ao vivo. Nós acabamos de entrar na base de dados para que, como outros 3 mil torcedores, ele seja impedido de entrar nos estádios durante a Copa do Mundo da Rússia”, escreveu a ministra em sua conta na rede social.

No vídeo, que tem duração de nove segundos, Claudio e um grupo de amigos conversam com uma mulher de traços orientais. O argentino então pede para que ela repita palavras obscenas.Além dos argentinos, brasileiros, colombianos e outros torcedores da América Latina cometeram os mesmos tipos de assédio.

Em entrevista, a advogada e ativista russa Alena Popova criticou os casos. “Quando você vem ao nosso país, deve se comportar de forma civilizada. Você deve ter mais informações sobre nossa cultura e nossa lei e não pode humilhar nenhuma pessoa em seu entorno. O que eu vi nesse vídeo é que os russos são muito gentis, acolhedores, todos sorriem e tentam ser boas pessoas. E quando se comportam dessa forma, esmagam nossa gentileza”, diz Alena.

Ela iniciou uma petição que, até sexta-feira (2302/6), contava com mais de 26 mil assinaturas, pedindo que todos os responsáveis por assédios durante a Copa do Mundo da Rússia fossem punidos. De volta à Argentina, Néstor Fernando Penovi desembarcou em Buenos Aires. Cercado por jornalistas logo ainda no saguão do Aeroporto Internacional de Ezeiza, mais uma vez ele pediu desculpas, e acabou sendo repreendido por uma mulher.

Em outra decisão, a Fifa ainda anunciou que abriu um procedimento contra o suíço Stephan Lichtsteiner. Ele, assim como os jogadores de origem albanesa do time, fez um sinal de uma águia com a mão, numa referência ao Kosovo. O jogo era contra a Sérvia e o gesto foi interpretado como uma provocação. O presidente da federação sérvia, Slavisa Kokeza, e o treinador Mladen Krstajic, também passaram a ser alvo de investigações por conta de seus comentários depois do jogo.

O Comitê Disciplinar também vai investigar Ulrich Voigt e Georg Behlau, ambos membros da comissão técnica da seleção da Alemanha. Eles teriam provocado o banco de reservas da Suécia após a vitória, de virada, por 2 a 1, no sábado (23). Houve princípio de tumulto entre as duas seleções após a suposta provocação.

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