Cinco meses após deixar cargo, Luis Enrique reassume a Espanha

O técnico precisou deixar a seleção por causa da grave doença que depois custou a vida de sua filha Xana, de 9 anos

Estadão Conteúdo
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Exatos cinco meses após deixar o comando da seleção espanhola, posto do qual precisou sair por causa da grave doença que depois custou a vida de sua filha Xana, de 9 anos, Luis Enrique teve o seu retorno ao cargo oficialmente confirmado nesta terça-feira (19/11/2019).

Ex-auxiliar do treinador, Robert Moreno vinha dirigindo a equipe nacional, que na última segunda encerrou a sua campanha no Grupo F das Eliminatórias da Eurocopa com uma goleada por 5 x 0 sobre a Romênia, no Estádio Wanda Metropolitano, em Madri.

Líder desta chave e garantida com folga na edição de 2020 do torneio continental, a Espanha fechou a sua participação no qualificatório de forma invicta, com oito vitórias e dois empates, além de 31 gols marcados e apenas seis sofridos.

Apesar do ótimo desempenho, o presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, confirmou o retorno de Luis Enrique ao cargo e informou que o próprio Robert Moreno comunicou que o ex-comandante do Barcelona manifestou a ele o interesse de reassumir a direção técnica da seleção.

“Perguntei a Luis Enrique se estaria disposto a voltar ao seu posto, e ele me disse que vai voltar encantado e nos agradeceu por cumprirmos a nossa palavra”, explicou Rubiales, em entrevista coletiva nesta terça, na sede da RFEF, em Madri.

Antes de reassumir a seleção espanhola, Luis Enrique esteve à frente da equipe nacional por 11 meses, após ser anunciado como dono do cargo em 9 de julho do ano passado. Neste período de quase um ano, ele teve um bom retrospecto, acumulando seis vitórias, três empates e duas derrotas em 11 partidas.

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