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Evento-teste da luta olímpica avalia novas regras da modalidade neste fim de semana

Atletas de oito países estarão no Parque Olímpico da Barra para a competição no estilo livre entre as mulheres.

atualizado

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CPB/Daniel Zappe
Arena Carioca 1
1 de 1 Arena Carioca 1 - Foto: CPB/Daniel Zappe

Um dos esportes mais antigos dos Jogos Olímpicos, a luta olímpica se adaptou à modernidade. Após quase ficar de fora do programa da edição de Tóquio 2020, o esporte partiu para a ofensiva: reformulou regras do estilo livre para tornar as disputas mais dinâmicas e ampliou a participação feminina.

A primeira avaliação da luta olímpica reformulada será realizada neste fim de semana (30 e 31 de janeiro), com o Wrestling Lady’s Open, evento-teste do estilo livre. Ao todo, 65 atletas de oito países competem na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra.

A Federação Internacional de Luta Olímpica promoveu mudanças no regulamento, como o tempo de embate. Os confrontos passam de três rounds de dois minutos para dois de três minutos e com pontuação cumulativa. Isso tornou a luta mais dinâmica, já que os lutadores têm mais tempo em cada round para finalizar o oponente e ganha quem faz mais pontos.

Aumentar o número de mulheres no esporte era outro ponto crítico na nova fase do esporte. Novas categorias foram incluídas no estilo livre feminino – entraram 58kg, 53kg, 69kg e 75kg e saíram 55kg e 72kg -, todas presentes no evento-teste deste fim de semana.

Medalhistas olímpicas
O evento-teste na Arena Carioca 1 traz alguns dos principais nomes da luta para o Rio de Janeiro seis meses antes da competição olímpica. Entre eles está a russa Natalia Vorobieva, campeã mundial na categoria até 69kg e medalha de ouro em Londres 2012 na extinta categoria até 72kg. Outra favorita é a americana Adeline Gray, bicampeã mundial e campeã dos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015. Ambas já conquistaram a classificação para o Rio 2016.

Na equipe do Brasil, o destaque é Aline Ferreira, que ficou conhecida por ser a primeira brasileira a conquistar medalha em um mundial (ela foi prata no Uzbequistão, em 2014). Focada no Rio 2016, Aline quer aproveitar o evento-teste para avaliar as oponentes. “É uma boa prévia do que teremos nos Jogos Olímpicos. Posso sentir o gosto de competir com adversárias duras em casa, estudar as competidoras e pensar na minha estratégia”, disse.

Testes
Este é o terceiro teste da Arena Carioca 1 no mês de janeiro – a instalação já foi palco do basquete e do halterofilismo. No evento da luta olímpica, além da gestão da instalação, o Comitê Rio 2016 vai avaliar a área de competição e o sistema de resultados.

“O esporte traz muitas novidades para os Jogos. Vamos ter atletas competindo em todas as categorias olímpicas, incluindo as novas. As disputas ficaram mais rápidas, então é fundamental testar toda a gestão da competição. Além disso, temos 66 voluntários trabalhando no evento-teste para garantir que estarão prontos durante os Jogos”, contou Gilles Toloni, líder de competição para a luta Olímpica no Rio 2016.

Com informações do Ministério dos Esportes

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