Como funciona o Futuro Ex-Porta, novo reality show do Porta dos fundos

Dos 10 participantes do programa, somente um se unirá ao atual elenco do grupo

Gabriel Lima
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O Porta dos Fundos, famoso canal do YouTube, estreou, no último sábado (30/10), o seu primeiro reality show. Com o nome de “Futuro Ex-porta”, o programa selecionará um novo humorista para participar do grupo.

Já no dia de seu lançamento, o reality já divulgou os dois primeiros episódios. Os outros seis, totalizando oito, serão divididos ao longo das próximas semanas e irão ao sempre aos sábados, às 11h.

Participantes

O reality show reunirá 10 humoristas, que foram selecionados dentre 7 mil pessoas.  São eles Rodrigo Naice, Catharina Conte, Macla Tenório, Dan Biurrum, Julia Guerra, Rafael Pimenta, Bruna Trindade, Luiz Titoin, Pedro Truszko, Priscila Castello Branco.

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Rodrigo Naice é um amazonense com cidadania carioca. É ator, humorista, cantor, roteirista e irritantemente geminiano. Estudou artes cênicas na UNIRIO (rolou muito no chão e brincou de sementinha) e nos últimos anos tem atuado em grandes musicais vislumbrando ocupar o lugar da Claudia Raia, porém a única coisa que conquistou até aqui foi uma hérnia de disco antes dos 30.
Rafael Pimenta é ator e diretor de teatro. Começou em Porto Alegre e depois se mudou para São Paulo, onde vive há dez anos e dá aulas de improviso. Periciou cadáveres na série de comédia “Necrópolis”, disponível na Netflix, atuou no espetáculo “Improvável”, da Cia. Barbixas, e fez dezenas de campanhas publicitárias. Na internet, produz podcasts, escreve roteiros e faz vídeos. Ô glória!
Priscila Castello Branco é atriz, roteirista, stand-upper e advogada
Catharina Conte é filha de atores e começou sua carreira aos 9 anos, em Porto Alegre. Para o desgosto de sua mãe, acabou se formando em Produção Audiovisual. No teatro, atuou no clássico Bailei Na Curva e participou de projetos que a levaram aos palcos de Londres e Nova York. Hoje se divide nos papéis de atriz, diretora, performer, professora de teatro, blogueira aos 30 anos e filmmaker.
Dan Biurrum é um Severino do audiovisual: às vezes diretor, às vezes editor, às vezes roteirista, mas sobretudo ator. Ostenta seu troféu de melhor ator de Vitória da Conquista, Bahia, como se fosse um Oscar. Mas é até melhor, porque só ele tem. Assim como seu conterrâneo Glauber Rocha, Dan também é incompreendido por muitos, mas não pela genialidade dos seus filmes, e sim por falar "dmasiadamnt" rápido.
Julia Guerra é carioca, atriz formada pela CAL e possui ampla experiência como vendedora de ótica, caixa de loja de bebidas, professora de jardim de infância, de inglês, garçonete de bar de rock na Tijuca, secretária de endocrinologista e ex-funcionária da Cleo Pires. Fez duas novelas de época, na Globo e na Record, uma série para o Canal Brasil, além de peças de teatro que pagavam pouco.
Bruna Trindade é mil coisas. Criadora, atriz, roteirista, pesquisadora e diretora de fotografia, além de bruxa autodidata. Formada em Artes Cênicas, coleciona participações em festivais e mostras de cinema de todo canto Brasil. É sócia e integrante da Ritornelo, núcleo de criação e pesquisa em cinema e dramaturgia.
Luiz Titoin é humorista, roteirista, umbandista, ator, faz parte da equipe de produção do Goiânia Comedy Club. Começou sua carreira no stand up após 4 anos tentando passar para medicina. Achou que sendo comediante teria chance de ficar rico, mal sabia que participaria da construção de dois clubes de comédia pintado paredes. Hoje ele é um pintor muito melhor que comediante.
Macla Tenório é Alagoana, nascida em Maceió. Ela tem 25 anos, está se formando em jornalismo e descobriu que tinha talento para o humor ainda na infância. "Eu sempre tive uma memória muito boa e penso muito rápido, além de ser apaixonada por contar histórias".
Pedro Truszko é conhecido por seus trabalhos de palhaçaria e improvisação. Ator, roteirista, improvisador e comediante. Formado pela escola de atores do Indac, Pedro Truszko estuda teatro há 10 anos. Estudou palhaço com a Cristiane Paoli Quito (EAD) e com o grupo “Jogando no Quintal”, no qual foi integrante por dois anos. Ele ainda participou de 4 episódios da série “PSI;” da HBO, como o personagem Malvino.

O formato

O programa terá oito episódios e vai decidir qual humorista se juntará ao Porta dos Fundos. Os dois primeiros episódios já estão no ar e mostram o elenco do grupo votando e escolhendo os seus favoritos.

Já no segundo, os 10 participantes são anunciados ao público e já são inseridos no mundo do canal, sendo apresentados por personagens icônicos, como o Deus da Polinésia, Dona Helena e o policial Peçanha. Além disso, eles são desafiados a reproduzirem algumas famosas cenas de algumas esquetes.

Durante os próximos episódios, serão disputadas diversas provas, em que alguns participantes deixarão o programa até que reste somente um.

Fábio Porchat, um dos principais nomes do canal, contou um pouco mais sobre o reality. “Da mesma forma que os candidatos não sabiam de nada, a gente foi inventando coisas, fomos fazendo pegadinhas. Tem momentos que os candidatos sofrem muito e a gente está sacaneado eles”, revela.

Ele também adiantou alguns pontos para deixar o público ainda mais ansioso para o programa. “As provas também são uma surpresa para os espectadores, com os resultados, as eliminações, porque não foram consenso, até a final não foi consenso. Foi uma dura batalha, todo mundo meio nervoso, como que vai ser. Então, se foi uma surpresa pra gente que organizou, eu tenho certeza que para o público vai ser bem maluco”, contou.

A eliminação

Gregório Duvivier também apareceu no reality. Ele explicou um pouco mais como funciona o processo de eliminação. “A eliminação era a parte mais difícil, mas um dilema surgiu: ‘se leva em conta a personalidade?’. Na primeira fase que eram só vídeos, a gente não levava em conta porque a gente nem tinha acesso à personalidade. Depois, é claro que a gente é contaminado pelo carisma da pessoa. Na verdade, a personalidade do comediante tem muito a ver com o trabalho dele, as coisas se misturam, não dá pra não levar em conta o astral da pessoa”, falou.

A última frase do comediante vai de encontro à primeira eliminação do reality. “A gente teve a ideia de eliminar a pessoa sempre de uma forma divertida. Na primeira eliminação, [fiz algo] alá Pedro Bial, falando ‘lé com cré’ do BBB e a gente estava meio rindo com isso. Quando eu eliminei, a pessoa chorou, e a gente percebeu que não podia brincar com isso”, como ele mesmo conta.

Confira os dois primeiros episódios clicando aqui.

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