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Websérie brasiliense Planetelle relata mundo habitado apenas por mulheres

A trama on-line, criada e interpretada pelas atrizes Felícia e Clarisse Johansson, estreia nesta quarta-feira (30/9) no YouTube e Instagram

atualizado

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Divulgação
Websérie Planetelle
1 de 1 Websérie Planetelle - Foto: Divulgação

Um pequeno planeta habitado apenas por mulheres e à beira do apocalipse. Este é o cenário criado pela diretora de teatro brasiliense Felícia Johansson para ambientar a websérie Planetelle, que estreia nesta quarta-feira (30/9) no YouTube e Instagram da produção.

Com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), a websérie será apresentada gratuitamente em quatro capítulos de 10 minutos no YouTube, sendo lançado um por semana. Além disso, terá apoio do Instagram, responsável por criar o Universo Plantelle, com conteúdos, curiosidades, making of, lives e temáticas tratadas na obra.

A trama se passa em um laboratório espacial, onde uma cientista farsante explora sua assistente-cobaia fazendo-a crer que ela é uma androide. Por sua vez, a assistente sonha em salvar o planeta, enquanto procura por sua verdadeira origem. Ela também planeja conhecer pessoalmente sua estrela favorita de TV, uma apresentadora gananciosa que deseja dominar os parcos recursos hídricos do mundo para vendê-los como refrigerante. Em comum, as duas têm a vontade de encontrar as suas verdadeiras mães.

Uma jornalista comunica os problemas do planeta em um telejornal e uma robô, que mais se parece com uma boneca sem cabeça, promovem e/ou resolvem os conflitos entre as personagens.

Assista ao teaser:

Felícia e sua filha, a também atriz Clarisse Johansson, interpretam e dublam as cinco personagens da série de ficção científica em forma de comédia, que aborda a relação entre mães e filhas em um universo futurista e exclusivamente feminino.

“Eu trabalho há bastante tempo com teatro e temos o grupo Teatro de Mentira. Em 2014, fizemos sucesso com uma peça inspirada em uma obra de Shakespeare. Tinha uma personagem da Clarisse, que fazia a Rainha das Fadas, e eu fazia a Hipólita. Então criamos um spin-off. Gostamos de brincar com os personagens e como temos uma relação muito unida, tivemos a ideia de botar essas personagens em contextos diferentes”, disse Felícia em entrevista ao Metrópoles.

Com o uso do cromaqui (chroma-key), ou fundo verde, técnica de efeito visual utilizada em produções audiovisuais como filmes, séries, telenovelas, telejornais e propagandas, as atrizes conseguiram transformam trabalho em diversão mesmo em meio à pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

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“[A websérie] Já está sendo trabalhada desde 2016 e o trabalho foi postergado porque a Clarisse se mudou para São Paulo. Então, foi um modo que achamos de continuar trabalhando juntas”, disse Felícia. “Foi, na verdade, uma coisa meio ‘vidente’. São temas sempre atuais, falamos sobre o confinamento, vendo o mundo através das telas”, conclui Clarisse.

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