Remake de Queer As Folk aposta em mais representatividade LGBTQIAP+

A primeira temporada do remake de Queer As Folk está disponível na plataforma Starzplay. A série é uma nova versão do popular lançamento homônimo de 1999, que posteriormente ganhou uma versão norte-americana de sucesso, com mais de cinco anos no ar.

Agora, em 2022, a produção volta para as telinhas com oito episódios e explorando um diversificado grupo de amigos em Nova Orleans cujas vidas são transformadas após uma tragédia. Lançada anos depois da original, a nova versão foi atualizada para a sociedade atual e tem maior representatividade.

Queer as Folk - Season 1

Johnny Sibilly como Noah, Chris Renfro como Daddius Peacock/Divulgação

Queer as Folk - Season 1

Armand Fields como Bussey Peacock/Divulgação

Queer as Folk - Season 1

CG como Shar Peacock/Divulgação

Queer as Folk - Season 1

Chris Renfro como Daddius Peacock/Divulgação

Queer as Folk - Season 1

Devin Way como Brodie, Johnny Sibilly como Noah Peacock/Divulgação

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Diferentemente do que foi exibido em 1999, com a atenção voltada apenas para um recorte da comunidade LGBTQIAP+, focado em relações entre homens cis e com elenco branco, o remake traz mais diversidade de experiências entre os homossexuais e a presença de negros, cadeirantes e neurotípicos. Além disso, o elenco é composto majoritariamente por gays, queer e trans.

A série é estrelada por Devin Way como Brodie, Fin Argus como Mingus, Jesse James Keitel como Ruthie, CG como Shar, Johnny Sibilly como Noah e Ryan O’Connell como Julian. Stephen Dunn é criador, roteirista e produtor executivo da série.

Exclusiva da plataforma de streaming, Queer As Folk não se priva de exaltar a liberdade sexual nas cenas apresentadas. Muitos momentos de nudez e da vida sexual dos personagens são exibidos com naturalidade, reafirmando a importância e o compromisso de retratar a pluralidade da comunidade LGBTQIAP+ sem medo.

Para além da parte mais quente, a série também surge com a missão de mostrar um pouco de como é a vida dessas pessoas. Tendo o preconceito como o mote para o início das reflexões dos personagens, com um tiroteio em uma boate, a produção deita em cima da questão do luto para passar uma mensagem ao público: existem várias formas de se curar e superar um trauma, sendo possível encontrar a felicidade mesmo nas adversidades.