metropoles.com

Perlla defende Patrick Abrahão após prisão e alega inocência do marido

Patrick Abrahão foi preso na quarta-feira, em uma operação conjunta entre Polícia Federal, Receita Federal e Agência Nacional de Mineração

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução/Instagram
Foto colorida de Perlla e Patrick Abrahão - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Perlla e Patrick Abrahão - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

A cantora Perlla publicou uma nota em seu Instagram, na manhã desta sexta-feira (21/10), para se pronunciar sobre a prisão do marido, Patrick Abrahão. Ele é acusado de crimes contra o sistema financeiro nacional, evasão de divisas, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, usurpação de bens públicos, crime ambiental e estelionato.

Na publicação, o advogado Farlei Louback Zanon diz que Patrick e Ivonélio Abrahão da Silva “negam veementemente as acusações e com o deslinde da demanda pretendem demonstrar as suas inocências”.

“No que tange a operação desencadeada pela Receita Federal, Agência Nacional de Mineração e da Polícia Federal da Comarca de Campo Grande / MS, denominada La Casa de Papel, cabe esclarecer que os Srs. Patrick Abrahão Santos Silva e Ivonélio Abrahão da Silva negam veementemente as acusações e com o deslinde da demanda pretendem demonstrar as suas inocências”, inicia a nota.

0

“Cabe salientar que os Senhores Patrick e Ivonélio acreditam na justiça e caso necessário se colocam à disposição para qualquer eventual esclarecimento”, finaliza.

Entenda o caso

O músico e empresário Patrick Abrahão foi preso na quarta-feira (19/10), em uma operação conjunta entre Polícia Federal, Receita Federal e Agência Nacional de Mineração (ANM). A ação, com nome La Casa de Papel, tem como alvo “um esquema de pirâmide financeira transnacional em mais de 80 países”.

Patrick foi preso em casa, em um condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, suspeito de envolvimento em crimes contra o sistema financeiro nacional, evasão de divisas, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, usurpação de bens públicos, crime ambiental e estelionato.

A Justiça ainda determinou o bloqueio de 20 milhões de dólares, o equivalente a R$ 105,7 milhões, e “sequestros de dinheiro em contas bancárias, imóveis de altíssimo padrão, gado, veículos, ouro, joias, artigos de luxo, mina de esmeraldas, lanchas e criptoativos em posse das pessoas físicas e jurídicas investigadas” na operação.

La Casa de Papel

A coluna Na Mira, do Metrópoles, apurou que a investigação começou na cidade de Dourados (MS), em agosto de 2021, com a autuação em flagrante de dois dos investigados, quando seguiam rumo à fronteira com o Paraguai acompanhados por escolta armada.

Na abordagem, policiais encontraram com o grupo esmeraldas avaliadas em US$ 100 mil. As joias estavam ocultas e não tinham origem legal, pois contavam com nota fiscal cancelada.

As apurações detectaram a existência de um esquema de pirâmide financeira que captou recursos de mais de 1,3 milhão de pessoas, em mais de 80 países. O prejuízo aos investidores é estimado em R$ 4,1 bilhões, desde o início das operações da quadrilha, em 2019.

Até o momento em que teve início a operação La Casa de Papel, o sistema continuava a operar em “pleno desenvolvimento”.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?