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Finalistas do prêmio Sesc do Teatro entram em cartaz a partir desta terça (24)

Cinco espetáculos adultos disputam o troféu e o prêmio de R$ 22,5 mil. Entre elas estão “Desbunde” e “Quando o Coração Transborda”

atualizado

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Desbunde
1 de 1 Desbunde - Foto: Divulgação

Cinco espetáculos adultos disputam o prêmio Sesc do Teatro Candango 2015, que será entregue no dia 8 de dezembro. As peças finalistas serão encenadas a partir desta terça (24/11) no Sesc Garagem (914 Sul), uma por dia, sempre a partir das 20h, com entrada franca. Os finalistas nas categorias infantis também terão uma mostra, que começa na quarta (25/11), em Taguatinga.

Para a escolha das cinco peças finalistas, uma comissão julgadora formada por críticos e profissionais da área avaliou 30 produções locais. Na premiação, o ganhador leva troféu e uma gratificação de até R$ 22,5 mil. Serão avaliadas as categorias espetáculo, direção, atriz, ator, dramaturgia, cenografia, iluminação e sonoplastia.

Além da premiação, serão indicadas três peças adultas para participar da programação regional do Festival Palco Giratório – Brasília 2016, concorrendo, posteriormente, a uma possível inserção no projeto nacional de 2017. Confira a programação:

  • Terça-feira (24/11)
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A Vida Impressa em Xerox, da Cia. Teatro de Açúcar
Pouquíssimas pessoas sabem que existe um departamento criado pelo governo para tirar fotocópias para os demais órgãos públicos. Como todos os outros departamentos já têm sua própria máquina de Xerox, as funcionárias da instituição fotocopiadora acabam não tendo absolutamente nada para fazer. O espetáculo – o último de uma trilogia encenada pelo grupo – promove a batalha final entre os caprichos da arte e a obsessão pelo funcionalismo público num departamento onde cada dia é a fotocópia do outro.

  • Quarta-feira (25/11)
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Miguilim Inacabado, da Cia. Semente de Teatro
Baseada na história “Campo Geral”, de Guimarães Rosa. Miguilim é a criança dentro de cada um de nós: ora cercada pela alegria da vida, ora desafiada pela presença da morte; mas sempre aberta para a beleza do mundo – “Mutum é lindo”, como diz o protagonista. A gama de personagens que circundam o Menino é diversa em amor e sabedoria: o carinho da mãe Nhanina e do Tio Terez destoam da rispidez do pai Bernardo que, no entanto, também quer bem aos filhos. A religiosidade ancestral de Mãitina destoa das crenças de Vó Izidra, mas o atrito gerado pela convivência entre as duas gera a faísca do Sagrado para Miguilim. A sapiência do irmão Dito destoa de sua tenra idade, mas é por meio dela que o protagonista vai aprender a lição mais preciosa de todas: “A gente pode ficar sempre alegre, alegre, mesmo com toda coisa ruim que acontece acontecendo.”

  • Quinta-feira (26/11)
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Desbunde, de Juliana Drummond e Abaetê Queiroz
A ironia, a irreverência e a sensualidade deixam claro ao espectador que o espetáculo é totalmente inspirado no extinto grupo carioca Dzi Croquettes. Ao subir no palco, os cinco atores se transformam nas estrelas Claudia Valéria, Saquarema Satanás, Savana Sargentelli, Petit du Buá e Marquesa. E o cenário dá espaço a uma boate fictícia, que funciona como uma espécie de república independente.

  • Sexta-feira (27/11)
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Quando o Coração Transborda, da Cia. Esquadrão da Vida
A partir de textos, músicas, cartas e lembranças, a atriz Maíra Oliveira reflete sobre o trabalho de atuação. Ela aborda temas intimamente ligados à sociedade brasileira contemporânea e reconstrói sua trajetória artística, relembrando um pouco da história do grupo “Esquadrão da Vida” e da relação com seu pai, o grande criador Ary Pára-Raios.

  • Sábado (28/11)
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Punaré e Baraúna, de Hugo Rodas e das trupes ATA e Agrupação Teatral Amacaca
A caatinga árida do sertão brasileiro é o pano de fundo para contar as histórias de Punaré e Baraúna, filhos da escassez de recursos e perspectivas que este terreno árido oferece aos seus habitantes. O enredo, que dura 80 minutos, gira em torno de um triangulo amoroso  e irrompe-se contado e cantado em 11 músicas originais. Os elementos do espetáculo são simples e remontam a musicalidade sertaneja, seus dramas e conflitos. Violência, frustrações e impotência se misturam à esperança e ao sonho de um terreno (interno e externo) fértil e próspero, quiçá perto do mar. Cada um parte por um motivo, mas seu destino é o mesmo: Cicica.30

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