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Rogério Flausino faz retrospectiva e adianta planos do Jota Quest

Ao “Metrópoles”, o vocalista fala também sobre o show que a banda fará em Brasília na próxima quinta (7), na Hípica Hall, e das comemorações dos 20 anos do grupo

atualizado

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Mauricio Nahas/Divulgação
Jota Quest
1 de 1 Jota Quest - Foto: Mauricio Nahas/Divulgação

Depois de algum tempo sem fazer shows na cidade, a banda Jota Quest retorna a Brasília. Na quinta (7/4), o grupo toca músicas do disco mais recente, “Pancadélico” (2015), em show na Hípica Hall. Ao Metrópoles, o vocalista da banda Rogério Flausino adiantou parte do repertório do show na capital e falou sobre os momentos mais importantes dos 20 anos de carreira, comemorados em 2016. A data deve ser celebrada com uma apresentação especial, DVD, livro e box com os CDs já lançados.

Qual é a diferença essencial de “Pancadélico” para os trabalhos anteriores?
“Pancadélico” dá sequência a uma nossa nova fase de retorno ao groove, iniciada no trabalho anterior “Funky Funky Boom Boom” (2013). Mas é, com certeza, um álbum mais bem produzido. Acho que os erros e acertos do disco anterior nos ajudaram a ser mais cirúrgicos desta vez.

O disco tem uma pegada soul. Quais artistas (desse gênero) vocês têm como referência e influenciaram na criação do disco?
Da parte “funk-disco-soul” do álbum podemos destacar Chic, Tim Maia, Prince, Jorge Ben Jor, Jamiroquai, The Brothers Johnson, Gap Band, Zapp, Funkadelic, entre tantos… Na parte pop-rock-reggae, temos Bruno Mars, Justin Timberlake, Paralamas, Legião e até Stones.

O repertório do show em Brasília também conta com sucessos de trabalhos anteriores?
Além das canções do novo álbum, como o single “Blecaute”, estamos com um repertório bem variado, dando uma repassada geral na carreira, que este ano bate os 20 anos. Músicas como “Na Moral”, “Encontrar Alguém”, “Sempre Assim”, “O Sol”, “Dias Melhores” e “Só Hoje” são clássicos que ajudam a compor um bom baile. E hits recentes como “Mandou Bem”, “Reggae Towm”, “Dentro de um Abraço” e “Tempos Modernos” têm sido ponto alto dos shows.

São 20 anos de carreira. Qual foi o melhor momento da banda? E o pior?
Nossas duas apresentações no Rock in Rio, em 2011 e 2013, foram uma espécie de coroação pra gente. Principalmente o de 2011, por ser nossa primeira vez naquele palco. Aqueles shows nos motivaram muito a seguir em frente. Já passamos por poucas e boas juntos nesta caminhada. Talvez o pior momento tenha sido quando caímos na real de que ser artista não era só fazer canções e sair por aí cantando e se divertindo. Nessa vida estava realmente em jogo sonhos, críticas, vontades, egos aflorados, família, fama, grana, decepções… A vida é dura, e não esta fácil pra ninguém. E vamo que vamo!

É possível eleger apenas um hit que marcou a banda nessas duas décadas? 
Escolher apenas um é difícil e até injusto (risos). Mas posso citar alguns, como  “Encontrar Alguém”, “Fácil”, “Dias Melhores”, “Na Moral”, “Só Hoje”, “Do Seu Lado” e “Amor Maior”.

“Pancadélico” foi lançado há pouco tempo. Quais são os próximos passos da banda?
A PancadélicoTour é nossa prioridade total agora. Estamos sim bolando um grande show de aniversário de 20 anos, que pode rolar ainda este ano, ou no início do ano que vem. E aí, com certeza, ele virará um DVD. Tomara que dê tudo certo. Estamos bolando também um livro de “fotos & causos” desses 20 anos e a Sony Music quer também relançar os álbuns num box especial com raridades e remixes. Vai ser legal.

Duas décadas de carreira não é pouca coisa. Existem sonhos que a banda ainda não realizou, mas que espera concretizar nos próximos anos?
Com certeza. Além de seguirmos firmes na divulgação deste álbum “Pancadélico” e das comemorações dos 20 anos de carreira, temos em mente a gravação de mais um disco de inéditas em 2017, e depois, talvez, o nosso primeiro “acústico”.

Como a maturidade da banda influenciou a sonoridade do trabalho de vocês?
Estamos mais experientes em todos os sentidos. Tecnicamente, em termos de gravações, mixagens e masterização, estes últimos dois álbuns, produzidos em parceria com o Jerry Barnes, que é norte-americano, e muito experiente também, são, notoriamente, os melhores da nossa carreira. Isso é muito animador. Acho também que artisticamente, estamos mais focados, o que traz uma eficácia para um trabalho que é assumidamente pop. Penso sinceramente que os anos nos fizeram bem. Por isso essa vontade louca de acelerar e seguir em frente!

Dia 7/4, às 22h, no Hípica Hall (Setor Hípico Sul, Área Especial, Lote 8, 3345-6879). Ingressos a R$ 70 (pista gold); R$ 100 (pista premium); R$ 160 (cadeira individual). Valores de meia-entrada. Ingressos a R$ 640 para mesa. Todos os valores estão sujeitos a alteração. À venda no site Bilheteria Digital. Não recomendado para menores de 16 anos.

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