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Entre música e bate-papo, sambistas promovem na Caixa um encontro imperdível

No show que fica em cartaz até domingo, Tiãozinho da Mocidade, Zé Katimba e Noca da Portela presenteiam o público com suas histórias e sambas

atualizado

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Maíra brito/Metrópoles
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Há algum tempo, Brasília tem tido a chance de receber ótimos espetáculos de artistas que raramente vêm à capital federal. Uma dessas preciosidades é o show “Conversa de Sambista É Samba”, em curta temporada no Teatro da Caixa, até domingo (24/1)

No palco, Tiãozinho da Mocidade media um bate-papo entre ele, Zé Katimba e Noca da Portela. E, como o nome do projeto sugere, a conversa é guiada por sambas de sucesso desses compositores.

A apresentação é a oportunidade da plateia descobrir quem está por trás de “Do Jeito que o Rei Mandou”, “Bandeira da Fé”, “Tá Delícia, Tá Gostoso” e “Ex-Amor”, entre outras músicas. Todas elas são de Zé Katimba, artista de 83 anos que há mais de cinco décadas cria sambas memoráveis.

Ícone da Imperatriz Leopoldinense, ele brinda o público com outras memórias, como a vez em que foi homenageado por Dias Gomes na novela “Bandeira 2”, em 1971. O personagem homônimo ao sambista foi interpretado por Grande Otelo e a música “Martin Cererê”, na trilha do folhetim, fez sucesso da época.

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Carlos Elias ao lado de Noca, Tiãozinho e Zé

Histórias e sambas. Esses são os maiores legados que um artista pode deixar. Por isso, não há desculpa para perder o espetáculo que, no primeiro dia, ainda contou com a participação especial (não programada) de Carlos Elias. O portelense dançou sambas-enredos emblemáticos e convidou Noca para a edição de abril do seu projeto Clube do Samba.

Sexta (22/1) e sábado (23/1), às 20h; e domingo (24/1), às 19h, no Teatro da Caixa Cultural (Setor Bancário Sul, Quadra 4, Lotes 3/4; 3206-9448). Ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Não recomendado para menores de 16 anos.

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