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Chico Buarque e Maria Bethânia dividem o palco após 14 anos

Os dois se encontrarão no show de verão promovido pela Mangueira, que terá somente duas apresentações, uma no Rio e outra em São Paulo

atualizado

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Quatorze anos após dividir o palco pela última vez, Chico Buarque e Maria Bethânia se apresentam juntos de novo nesta terça (26/1), no Vivo Rio, no Rio de Janeiro, e quarta (27/1), no Tom Brasil, em São Paulo. Eles estão entre os 11 artistas que vão cantar na 14ª edição do show de verão promovido pela escola de samba Mangueira. Não há mais ingressos à venda — eles eram vendidos a R$ 300 e R$ 400, conforme o setor.

Chico é mangueirense declarado e foi tema de enredo em 1998, quando a escola conquistou o penúltimo de seus 18 títulos. Bethânia é a homenageada deste ano pela escola. A parceria entre os dois, agora motivada pelo carnaval, já rendeu um disco famoso, gravado ao vivo no Canecão e lançado em 1975. A última vez que eles cantaram juntos foi no show em homenagem aos 35 anos de carreira da artista baiana.

Além de Chico e Bethânia, vão se apresentar Alcione, Rosemary, Mart’nália, Angela Ro Ro, Mariene de Castro, Sombrinha (ex-parceiro de Arlindo Cruz), Tantinho da Mangueira, Pretinho da Serrinha, a portuguesa Carminho e a bateria da escola.

Duas músicas juntos
Chico deve apresentar duas músicas, chamar Bethânia ao palco e, então, cantarão juntos uma canção, segundo Álvaro Caetano, o Alvinho, idealizador da série de shows. Depois, a irmã de Caetano Veloso deve interpretar sozinha mais duas músicas. Os demais cantores também vão cantar duas ou três músicas, e o encerramento ficará por conta dos ritmistas da Mangueira.

Segundo Alvinho, ex-presidente da Mangueira e compositor de sambas-enredo clássicos, o repertório do show terá várias músicas que ficaram famosas na voz de Bethânia. “O show faz parte da homenagem que a Mangueira presta a ela.”

Criado em 1998, justamente antes do desfile que homenageou Chico Buarque, o show de verão é promovido no Rio e em São Paulo e garante uma renda à escola, pois os artistas não cobram cachê. “Rende uns R$ 250 mil”, estima Alvinho. Entre 2009 e 2013, por decisão da diretoria, o show deixou de ser promovido. Outro mangueirense famoso, Tom Jobim, fez um show na quadra da escola, em 1992, antes do desfile em que foi homenageado.

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