2017: os 10 discos internacionais mais aguardados do ano

De Taylor Swift a U2, o Metrópoles lista os 10 discos internacionais que todo mundo vai querer ouvir em 2017

Felipe Moraes
Compartilhar notícia

Uma das máximas de 2016 na música pop foi o sentimento de luto. Perdemos David Bowie, Prince, Leonard Cohen, George Michael, entre outros grandes nomes, megapopulares ou não. Mas também tivemos uma temporada de discos marcantes de Beyoncé, Kanye West e Radiohead, para citar três exemplos. E tem muita novidade a caminho em 2017.

Nomes conhecidos de estilos variados devem mostrar músicas inéditas ao longo do ano. A começar pelo U2, que lança “Songs of Experience” em meio às comemorações de 30 anos de “The Joshua Tree” (1987). Ainda na seara dos dinossauros do rock, o Deep Purple retorna com “inFinite”.

Se 2016 foi um ano de grandes cantoras (Beyoncé, Solange, Anohni, Norah Jones), 2017 também não deve ficar muito atrás. Pelo menos no quesito quantidade: Avril Lavigne, Blondie, Fergie, Katy Perry, Kelly Clarkson, Kylie Minogue, Nelly Furtado, Shania Twain. A promessa é de um ano cheio de coisa para ouvir.

Veja os 10 discos mais aguardados pelo Metrópoles em 2017:

Avril Lavigne
Antes de 2016 terminar, Avril usou o Instagram para contar que vem álbum inédito em 2017. Sem lançar nada novo desde “Avril Lavigne” (2013), ela passou os últimos dois anos tratando-se da doença de Lyme. “Não foi apenas uma dura batalha, mas algo edificante que vai se refletir na minha música, arte e vida pessoal”, contou no post.

Deep Purple – “inFinite” (7 de abril)
A clássica formação de hard rock parece caminhar para seus últimos anos de atividade. Intitulada “The Long Goodbye” (“O Longo Adeus”), a nova turnê vem casada com o 20º disco de estúdio, “inFinite”. Os ingleses voltam a trabalhar com o produtor Bob Ezrin, o mesmo de “Now What?!” (2013).

Depeche Mode – “Spirit”
Sucesso nas décadas de 1980 e 1990 e influente na música pop atual, os ingleses do grupo eletrônico devem entregar seu 14º disco de estúdio até a metade do ano. “Spirit” marca a primeira colaboração da banda com James Ford, conhecido por integrar o The Last Shadow Puppets e ter produzido discos de Arctic Monkeys e Florence and the Machine.

Fleet Foxes
Entre 2008 e 2011, os dois primeiros discos da banda folk renderam elogios da imprensa e carinho do público indie. A pista de que tem coisa saindo do forno foi dada bem à maneira enigmática dos músicos. Em novembro, uma foto do que parece ser uma erupção vulcânica foi postada no Facebook oficial. “Novo álbum?”, perguntou um fã. Os Foxes confirmaram: “Quaaase pronto”.

Gorillaz
Liderada por Damon Albarn (Blur) e pelo ilustrador Jamie Hewlett, a banda virtual já vai completar 20 anos em 2018. O projeto revela o lado mais espontâneo e fantasista de Albarn. Tanto que “The Fall” (2011), último álbum, foi gravado no iPad durante a turnê do trabalho anterior, “Plastic Beach” (2010). Nada se sabe ainda sobre o quinto e próximo disco.

The Jesus and Mary Chain – “Damage and Joy” (24 de março)
A cultuada banda escocesa voltou a se reunir em estúdio quase duas décadas após “Munki” (1998). Únicos remanescentes da formação original, os irmãos Jim e William Reid retomaram os shows em 2007. Para mostrar material novo, eles se associaram ao produtor Youth, que divide o projeto The Fireman com Paul McCartney.

LCD Soundsystem
O curioso caso da amada banda eletrônica que acabou e renasceu num espaço de quatro anos. Após uma trinca de discos que se tornaram sensação no meio indie, James Murphy anunciou o fim de tudo em 2011, com direito a um documentário (“Shut Up and Play the Hits”) sobre o último show. Resta saber se o retorno terá mesmo o impacto esperado.

Taylor Swift
Poucos artistas são tão comunicativos com os millennials quanto Taylor. Nas letras, ela abre o jogo sobre seus tempestuosos relacionamentos. A cantora tirou um ano de descanso após a turnê de “1989” (2014), mas pode retornar em 2017 com música nova. Seu single mais recente, “I Don’t Wanna Live Forever”, embala o filme “Cinquenta Tons Mais Escuros” (estreia em 9 de fevereiro).

U2 – “Songs of Experience”
Os irlandeses pretendem soltar a continuação de “Songs of Innocence” (2014), disco conhecido (e criticado) pelo ambicioso contrato com a Apple. Ficou disponível na iTunes de todos os usuários da marca, uma “intrusão” que muita gente odiou. Em 2017, os roqueiros também comemoram os 30 anos de “The Joshua Tree”, álbum responsável pela popularidade mundial da banda.

The xx – “I See You” (13 de janeiro)
Em 2009, o xx surgiu como uma das melhores novidades da cena indie, misturando soul music, new wave e música eletrônica. Depois da sequência “Coexist” (2012), o DJ e líder Jamie xx tirou um tempo para gravar “In Colour” (2015), seu segundo trabalho solo, e pesquisar sonoridades para o terceiro álbum da banda.

Compartilhar notícia
Sair da versão mobile