Crítica: Modo Avião tem trama familiar ao estilo Larissa Manoela

A produção da Netflix é uma comédia romântica que pode garantir diversão do público da jovem estrela

Luiz Prisco
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Larissa Manoela é um dos nomes em alta no audiovisual brasileiro: ex-SBT, a jovem está sendo disputada pela Globo. Antes de trocar a emissora paulista pela carioca, a jovem atriz protagoniza Modo Avião, filme nacional na Netflix, que estreia em 23 de janeiro.

No filme, Larissa Manoela vive uma versão ampliada e caricatural dela mesma. Ana é uma jovem digital influencer, a famosa celebridade da internet, que trabalha na True Fashion, uma fictícia empresa de moda.

Ana está tão imersa no mundo virtual que é incapaz de perceber os problemas reais que a cercam: bate o carro por mexer no celular, não percebe a falsidade do namorado, é manipulada pela agente e se afasta dos pais.

Após sofrer um acidente de carro – e cair numa inverosímel história sobre ser presa caso não se afaste do celular – vai morar com o avô, personagem do tremendão Erasmo Carlos.

Ao chegar à fazenda do avô de Ana, Modo Avião vira uma clássica comédia romântica. Após chegar ao fundo do poço e detestar todos ao seu redor, a “patricinha maluca” inicia seu processo de regeneração.

Esse processo, é claro, passa por conflitos com a família e descobertas do passado. Um roteiro longe de ser original, mas nem por isso incapaz de promover entretenimento pela 95 minutos de filme.

Modo Avião trata temas importantes para a atual geração de consumidores – contemporâneos de Larissa Manoela –, por exemplo, os riscos do excesso da “falsa vida” virtual e a necessidade de manter pés no chão.

A fórmula narrativa é conhecida de todos, tornando o longa previsível, mas o carisma da atriz no papel principal será suficiente para torná-lo um dos candidatos a hit da Netflix.

Avaliação: Regular

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