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Crítica: Minha Mãe É uma Peça 3 se repete mas ainda rende risadas

O filme, protagonizado por Paulo Gustavo, soa esticado, porém, diverte o público com esquetes engraçadas

atualizado

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Marco Antonio Teixeira/Divulgação
MINHA MÃE É UMA PEÇA 3
1 de 1 MINHA MÃE É UMA PEÇA 3 - Foto: Marco Antonio Teixeira/Divulgação

Paulo Gustavo (gostem ou não) terá uma página sua no cinema brasileiro. O ator e sua personagem Dona Hermínia viraram sinônimo de altas bilheterias e sucesso de público a cada temporada. Neste dezembro de 2019, estreia Minha Mãe é uma Peça 3, mais uma promessa de blockbuster nas telonas brasileiras.

Neste terceiro capítulo – com cara de encerramento –, o dilema de ninho vazio de Dona Hermínia, após seus dois filhos mais novos – Juliano (Rodrigo Pandolfo) e Marcelina (Mariana Xavier) – saírem de casa se intensifica. Ele vai casar e ela terá um filho, porém, não precisam da mãe nos planejamentos. A trama soa repetitiva, sobretudo quando comparada ao volume 2, no entanto, as risadas estão garantidas.

Minha Mãe É uma Peça 3 segue a mesma estrutura narrativa dos outros dois filmes: a trama principal desenvolvida entre Dona Hermínia e os filhos aparece entrecortada pelas piadas. No entanto, em termos de roteiro, este longa parece picotado, como se houvesse três (ou mais) longas em um só – evidenciando a dificuldade em conectá-los.

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Por exemplo, é completamente desnecessária toda a passagem de Dona Hermínia por Los Angeles. A sequência não acrescenta em nada à trama. No entanto, alimenta um dos pontos mais fracos do filme: a egotrip de Paulo Gustavo – com direito à aparição de seu marido, Thales Bretas, e os filhos do casal.

Toda vez que Paulo Gustavo tenta colocar na tela sua história, Minha Mãe É uma Peça 3 perde força, como no discurso de casamento – que virou polêmica antes mesmo da estreia, pela ausência do beijo gay – ou (perdão pela repetição) inexplicável cena em uma rua de Los Angeles.

Ressalvas feitas, Minha Mãe É uma Peça 3 entrega entretenimento e muitas risadas – a premissa fundamental da produção. Dona Hermínia, mesmo que um pouco cansada, ainda é uma personagem carismática e de fácil assimilação para boa parcela da população.

Seria interessante ver novas versões de Paulo Gustavo no cinema – como se deu em Minha Vida em Marte. Mas, esse adeus (sabe-se lá se temporário) à Dona Hermínia é um bom programa de férias.

Avaliação: Regular

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