Crítica: “Anjos da Noite – Guerras de Sangue” explora batalhas míticas
Quinto capítulo da saga de vampiros x lobisomens, “Anjos da Noite – Guerras de Sangue” traz Kate Beckinsale à procura de pistas do passado
atualizado
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“Anjos da Noite – Guerras de Sangue”, quinto capítulo da guerra entre vampiros e lobisomens, mostra como até mesmo um subproduto é capaz de fazer sucesso em Hollywood. Feito com orçamento moderado, dá retorno suficiente para uma sequência aqui e ali. As comparações a “Resident Evil” não vêm por acaso.
Ambas as franquias são produzidas pela Screen Gems, subsidiária dos estúdios Sony. A seu favor, “Resident” tem como trunfo o cineasta Paul W. S. Anderson e seu jeito particular para dirigir cenas de ação.
O novo “Anjos da Noite” insiste nas marcas de sempre: a sanguinolência de tiroteios e batalhas de espada e o carisma de Kate Beckinsale. Desta vez, a heroína Selene se vê definitivamente como pária. É traída por seu clã e continua como alvo preferencial dos Lycans (os lobisomens).
Roteiro previsível, mas novidade na direção
Novamente apoiada por David (Theo James, de “Divergente”), ela explora linhagens ancestrais e experiências espirituais para dar um fim ao conflito. As tais guerras de sangue confrontam as raças em busca do mesmo objetivo: usar a filha híbrida de Selene para conquistar a supremacia.
A traminha é batida, mas pelo menos há uma arejada na direção. A estreante alemã Anna Foerster herda um pouco do visual ambicioso do conterrâneo Roland Emmerich (“Independence Day”), com quem trabalhou em cargos diversos (de efeitos visuais à fotografia) nos últimos 20 anos.
A ver se, depois de tanta insistência, a franquia melhora daqui em diante, como aconteceu com “Resident Evil” ao longo dos anos.
Avaliação: Regular
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