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Museu Nacional recebe o projeto Cine Cal

Entre os dias 12 e 15 de abril, o local exibe uma programação especial, em comemoração aos 100 anos do samba

atualizado

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Reprodução/Internet
Sambista portelense Carlos Elias
1 de 1 Sambista portelense Carlos Elias - Foto: Reprodução/Internet

A partir desta terça-feira (12/4), o Museu Nacional Honestino Guimarães recebe o projeto “CineCAL no Museu – 100 Anos do Samba”. Até sexta (15/4) , a mostra exibe filmes em homenagem ao samba, gênero musical que completa 100 anos em 2016.

A noite de abertura contará com a participação especial da Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro (Aruc) e da Acadêmicos da Asa Norte, com passistas e ritmistas, e do Samba do Recôncavo com o grupo Capoeira Raça. Após as apresentações, será exibido o filme “De bem com a vida – Carlos Elias e o samba em Brasília” (foto no alto). O curta-metragem, feito em homenagem ao famoso compositor carioca radicado em Brasília, foi contemplado com o Troféu Candango – Prêmio Marco Antônio Guimarães do  43º Festival de Cinema de Brasília (2010).

A sessão será seguida de debate com o diretor do filme, Leandro Borges; com integrante do Conselho de Administração da Aruc, Moacir de Oliveira; e com o arquiteto e ex-professor da UnB, José Carlos Coutinho.

Confira a programação completa:

Dia 12 de abril (terça-feira)
De bem com a vida – Carlos Elias e o samba em Brasília. Direção de Leandro Borges, 2010, 30 min. O documentário conta a história do sambista Carlos Elias, um dos grandes compositores de samba da capital do país. Ex-integrante da ala de compositores da Portela, veio do Rio de Janeiro para Brasília em 1975 e trouxe uma bagagem cultural muito rica para a cidade.

Dia 13 de abril (quarta-feira)
O coco, a roda, o pneu e o farol. Direção de Mariana Brennand Fortes, 2007, 80 min. O coco, samba de coco ou coco de roda é um ritmo tradicional do Nordeste do Brasil. Sua batida contagiante invade as casas e toma conta das ruas do Amaro Branco, bairro nos arredores de Olinda (PE), onde há mais de 100 anos, o coco faz história. O filme mostra os personagens, a tradição e a riqueza deste ritmo nordestino.

Dia 14 de abril (quinta-feira)
Partido alto. Direção de Leon Hirszman, 1982, 22 min. Com raízes na batucada baiana, o partido alto sofre variações porque, ao contrário do samba comprometido com o espetáculo, é uma forma livre de expressão e comunicação imediata, com versos simples e improvisados, de acordo com a inspiração de cada um.

Onde a coruja dorme. Direção de Márcia Derraik e Simplício Neto, 2012, 52 min. O documentário revela a relação do polêmico Bezerra da Silva com seus compositores, egressos dos morros cariocas e da Baixada Fluminense, muitos deles profissionais de segmentos populares do mercado de trabalho, como carteiros, trocadores de ônibus, pedreiros e biscateiros de um modo geral.

Dia 15 de abril (sexta-feira)
Samba Riachão. Direção de Jorge Alfredo, 2001, 80 min. Aos 80 anos de idade, Riachão é o cronista musical da cidade de Salvador, tendo vivenciado todas as transformações pelas quais passou a música popular brasileira e os meios de comunicação no decorrer do século XX. O filme é composto por uma série de depoimentos de personalidades do cenário musical baiano como Caetano Veloso, Daniela Mercury, Carlinhos Brown, Gilberto Gil e Dorival Caymmi.

Sempre, às 19h, no Auditório 2 do Museu Nacional Honestino Guimarães (Esplanada dos Ministérios). Entrada franca. Não recomendado para menores de 14 anos. 

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