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De Portugal, o espetáculo “Gisberta” traz reflexões sobre identidade e gênero

Peça é livremente inspirada na história verídica de transexual brasileira barbaramente assassinada na cidade do Porto. Sessões têm entrada franca

atualizado

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Divulgação
Gisberta
1 de 1 Gisberta - Foto: Divulgação

O espetáculo português “Gisberta” passa por Brasília em três apresentações, marcadas para os dias 11, 12 e 13 de março — a primeira no Sesc Paulo Gracindo, no Gama, as outras duas no Sesc Garagem (915 Sul). Com texto de Eduardo Gaspar, a peça é baseada a historia real da transexual brasileira Gisberta que em 2006 foi barbaramente assassinada na cidade do Porto, em Portugal, onde morou em seus últimos anos de vida.

Sem abrigo e soropositiva, Gisberta foi vítima da violência de 14 rapazes (com idades entre 12 e 16 anos) que viviam em regime de semiinternato numa instituição de acolhimento de menores. Após três dias de intermináveis agressões físicas, Gisberta foi atirada a um fosso, onde mais tarde seria encontrada morta. O laudo da autópsia determinou morte em consequência de afogamento.

Gaspar reconstitui a história a partir do olhar da mãe da personagem, interpretada pela atriz portuguesa Fernanda Neves. Ela relata a um jornalista a vida do filho, desde a infância até o momento em que decide deixar o Brasil com o sonho de se tornar uma mulher respeitada na Europa. Misturando realidade e ficção, o texto reflete sobre questões como identidade, gênero, solidão, religiosidade e sentimento de culpa.

Dia 11/3, às 20h30, no Teatro Sesc Paulo Gracindo (Setor Leste Industrial, QI 1, Gama, 3484-9142 e 3484-9103). Entrada franca mediante retirada de ingressos na bilheteria. Não recomendado para menores de 18 anos.

Dias 12/3 e 13/3, às 20h30, no Teatro Sesc Garagem (713/913 Sul). Entrada franca mediante retirada de ingressos na bilheteria. Não recomendado para menores de 18 anos.

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