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Viúva de servidor pede Justiça pelo assassinato do marido e do filho

“Quem soltar (o acusado), vai estar com o sangue deles nas mãos”, afirmou durante enterro, neste domingo (10)

atualizado

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Gabriel Foster/Metrópoles
Enterro anderson
1 de 1 Enterro anderson - Foto: Gabriel Foster/Metrópoles

A viúva do servidor da Presidência Anderson Ferreira de Aguiar, 49 anos, e mãe de Rafael Macedo de Aguiar, 21, ambos mortos após uma briga de vizinhos no Jardim Botânico, na última sexta-feira (7/12), falou pela primeira vez sobre o caso. Durante o enterro dos dois, na tarde deste domingo (10), Karina de Aguiar disse que Justiça precisa ser feita e o acusado do assassinato, Roney Ramalho Sereno, 43 anos, deve continuar preso.

“Espero que ele não seja solto. Quem soltar, vai estar com o sangue do meu marido e do meu filho nas mãos”, afirmou. Abalada, Karina rezou e recebeu o apoio de familiares e amigos no Campo da Esperança, na Asa Sul.

Roney Ramalho Sereno, 43, está detido na Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP), carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), ao lado do Parque da Cidade. Na tarde deste domingo (10), ele participa de uma audiência de custódia, na qual o juiz define se ele ficará ou não na cadeia.

Roney foi preso pouco depois do crime que causou reação até mesmo do presidente Michel Temer (PMDB). No sábado (9), o peemedebista lamentou, pelo Twitter, a morte de Anderson Aguiar e de Rafael Macedo de Aguiar.

Carta
O homem acusado de matar os dois teria uma briga antiga com a família. Antes do crime, ele teria deixado um bilhete, ao qual o Metrópoles teve acesso, com ameaças. “Vou me vingar. Todos pagarão. Família de estelionatários”, diz a carta atribuída a Roney Ramalho Sereno.

Os vizinhos informaram à polícia que os desentendimentos entre os envolvidos se arrastavam desde 2014. Segundo a polícia, tudo começou porque o autor instalou uma lixeira próximo à casa dos vizinhos mortos. Há informações de que Roney também sempre mandava os caminhões com materiais de construção estacionarem em frente à casa das vítimas.

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