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Vídeos: casa de conselheiro tutelar é apedrejada no DF após confusão

Na madrugada de quinta (3/6) houve uma discussão no imóvel que terminou com o servidor sendo acusado de agredir uma jovem de 16 anos

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casa apedrejada
1 de 1 casa apedrejada - Foto: Reprodução

A casa do presidente da Associação de Conselheiros Tutelares do DF acabou apedrejada na última quinta-feira (3/6). O ataque, que contou com o arrombamento do portão, foi motivado por uma confusão ocorrida durante a madrugada, onde houve uma acusação de esganamento contra Néliton Portuguez de Assunção.

Conforme conta o próprio conselheiro, ele tinha saído de casa para ir à missa no início da noite. Ficaram no local apenas a esposa, a filha e duas amigas da menina. “Surpreendentemente apareceram umas sete ou oito pessoas e arrobaram o portão. Saíram tacando pedra e quebraram tudo”, relata Néliton.

Quem estava em casa filmou a ação. As gravações mostram vários jovens entrando e arremessando pedras. Quando tudo o que eles tinham na mão acaba, é possível ouvir: “Pega a pedra aí! Pega pedra! Pega pedra”. Confira:

Durante o ataque, com medo, uma das amigas da filha de Néliton pulou da janela e acabou quebrando o tornozelo. “Ela achou que era tiro. Caiu e fraturou três vértebras, além do tornozelo. Eu não estava em casa e posso dizer até que foi uma sorte. Se eu aparecesse ali, acho que não estaria aqui hoje contando essa história”, diz.

Desde o ocorrido, a família não voltou mais para casa com medo de novos ataques. Veja como ficou a casa:

Briga mais cedo

A invasão ocorreu após uma briga que durante a madrugada de quinta-feira terminou em um registro de ocorrência contra o próprio Néliton, que foi acusado de esganar uma adolescente de 16 anos.

Na acusação, o pai da suposta vítima compareceu à 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo) e narrou que a filha chegou em casa chorando e dizendo ter sido esganada pelo conselheiro. O irmão da adolescente, de 21 anos, também informou ter sido vítima da violência por parte do servidor.

As agressões teriam acontecido por volta das 3h da madrugada do referido dia, quando a garota foi até a casa de Néliton, com o intuito de terminar o relacionamento com o namorado, que estava na residência do conselheiro.

Após uma breve discussão, uma confusão generalizada se formou entre a jovem de 16 anos, seu irmão, Néliton e o namorado da menina. De acordo com o descrito na ocorrência policial, neste momento ela conta ter sido agredida pelo conselheiro.

Ele, no entanto, nega que tenha feito qualquer coisa contra a adolescente. “O que ocorreu é que o irmão do namorado da minha filha veio até minha casa sem avisar a companheira dele. Parece que seguiram o carro dele e vieram parar aqui”, afirma.

Segundo o conselheiro, a namorada do rapaz estava acompanhado de outras pessoas que tentaram invadir a casa. “Eu estava já deitado e ouvi a gritaria do lado de fora. O rapaz foi até o portão e foi agredido, minha mulher tentou envitar que o pessoal entrasse e houve agressão mútua”, explica.

Néliton ainda sustenta que a reclamação do suposto esganamento ocorreu apenas dois dias após o fato. “Na hora, todos nós fomos para a delegacia e depois para o IML [Instituto de Medicina Legal]. Por qual motivo, naquele momento, já não falaram sobre essa suposta agressão? Para mim, isso é coisa do pai tentando acobertar o que os filhos dele fizeram”, opina.

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