Vídeo: serial killer confessa assassinato de Genir Pereira de Souza

Em depoimento à Polícia Civil, Marinésio dos Santos Olinto assumiu ter enforcado a mulher

Luiz Prisco
Compartilhar notícia

Em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o cozinheiro desempregado Marinésio dos Santos Olinto, 41 anos, assumiu o assassinato de Genir Pereira de Souza, 47. A confissão, na qual o criminoso relata detalhes do ato, foi gravada por agentes de segurança. O Metrópoles teve acesso ao material. O maníaco também é o responsável pela morte da advogada Letícia Sousa Curado, 26, que era funcionária terceirizada no Ministério da Educação (MEC).

No depoimento, Marinésio conta ter visto Genir enquanto ia a Planaltina. Disse que, depois de a mulher aceitar carona, ela teria concordado se relacionar sexualmente com o suspeito. Após o ato, a vítima foi enforcada com uma gravata, segundo relatou o homem. Ao ser questionado sobre o motivo do crime, respondeu: “Não sei o que me deu”.

Serial killer

O corpo de Genir foi encontrado em 12 de junho, 10 dias depois de a mulher ter desaparecido. Ela estava em uma área de mata entre o Paranoá (onde trabalhava) e Planaltina (cidade na qual morava).

Além de Genir, Marinésio dos Santos Olinto confessou também o assassinato de Letícia Sousa Curado. A advogada foi morta na última sexta-feira (23/08/2019).

Após Marinésio ser preso nessa segunda-feira (26/08/2019), uma jovem de 23 anos o reconheceu na 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina) e afirmou aos policiais ter conseguido fugir dele em 11 de agosto. Os investigadores agora apuram se há ligação entre Marinésio e outras ocorrências, como o desaparecimento de pelo menos mais duas mulheres.

Marinésio trabalhava como funcionário terceirizado em um supermercado do Lago Norte e não possuía antecedentes criminais. Ele é casado e tem uma filha de 16 anos. A família mora no Vale do Amanhecer, próximo ao local do crime mais recente.

Depois de matá-las, Marinésio pegou pertences de suas vítimas. Para investigadores da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), o assassino considerava os crimes cometidos como “troféus”. No porta-luvas do carro dele, uma Blazer prata de placa JFZ 3420-DF, estava uma bolsa com fichário e material escolar, além de um relógio no banco traseiro do automóvel. Os itens eram objetos pessoais de Letícia.

Policiais da 6ª Delegacia de Polícia e da Divisão de Repressão ao Sequestro (DRS) mapearam os casos em aberto com o mesmo modus operandi ocorridos na Saída Norte do Distrito Federal. As vítimas foram abordadas em paradas de ônibus ou a caminho dos pontos de espera de coletivos, entraram no carro achando que se tratava de transporte pirata e não deram mais notícias.

Sair da versão mobile