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VLT de Santos será referência para linhas implantadas pelo GDF na capital

Presidente da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília fez uma visita técnica ao sistema da cidade paulista e aprovou o modelo

atualizado

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EDITORIA DE ARTE/METRÓPOLES
Veículo Leve sobre Trilhos
1 de 1 Veículo Leve sobre Trilhos - Foto: EDITORIA DE ARTE/METRÓPOLES

O diretor-presidente da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), Chancerley de Melo Santana, viajou para Santos (SP) a fim de participar de reunião e visita técnica com vistas a conhecer o modelo de operação e o Centro de Controle Operacional do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) da Baixada Santista. O objetivo foi buscar referências para a implantação do transporte no Distrito Federal.

A viagem foi autorizada pelo secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Valter Casimiro Silveira, e ocorreu entre os dias 2 e 4 de setembro, segundo consta no Diário Oficial do DF (DODF) dessa quinta-feira (17/9). A visita técnica é um procedimento previsto em legislação e que acontece no decorrer de processos licitatórios.

De acordo com a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), o projeto do VLT de Brasília “tem características próprias adaptadas às necessidades e às características urbanas da capital federal”. Porém, a solução apresentada no estudo que foi elaborado para as linhas no DF terá algumas semelhanças com o VLT de Santos:

  • Sistema de alimentação elétrica por rede aérea (solução conhecida usualmente pela denominação de “catenária”).
  • Embarque em estações fechadas com sistema de portas de plataforma, ou seja, há uma sincronização com a abertura simultânea das portas do veículos e das portas da estação de embarque.

No caso do VLT de Brasília, as estações foram concebidas no canteiro central da W3, sendo o respectivo espaço delimitado por painéis de vidro com 1,10 m de altura, de forma a gerar o mínimo de impacto visual.

Segundo a pasta, o sistema de transporte público no DF deverá ser implementado em três fases:

  • Primeira fase: VLT contará com 24 estações ao longo de 16,3 km de vias, entre a Hípica (ao sul) e o Terminal da Asa Norte, próximo ao Noroeste, passando pela via W3 Sul e Norte.
  • Segunda fase: com extensão de 6,1 km, o VLT ligará a Hípica ao Aeroporto JK e terá quatro estações.
  • Terceira fase: urbanização dos acessos ao VLT, no Plano Piloto.
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Longe de sair do papel

No dia 23 de setembro de 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) divulgou o resultado do pregão eletrônico para a escolha das empresas que vão tocar o projeto de implantação do VLT na W3. O grupo autorizado é formado pelas empresas BF Capital Assessoria em Operações Financeiras, Serving, Civilsan, Empresas Associadas de Engenharia, Trans Sistemas de Transportes e Viação Piracicabana.

A partir de então, as empresas começaram a trabalhar em um documento para que o sistema de transporte dentro do Plano Piloto seja desenvolvido. Um ano depois de escolhido o grupo, contudo, o projeto ainda está longe de sair do papel.

No dia 14 de abril deste ano, houve uma audiência pública para ouvir a opinião dos brasilienses sobre a construção do novo sistema de transporte. Agora, os relatórios da comissão técnica, os estudos de viabilidade e as minutas de edital ainda serão avaliados para adequação do projeto. Em seguida, a implantação do VLT será submetida à avaliação do Tribunal de Contas do DF. Ainda não há previsão de data para lançamento do edital.

A construção do VLT ligando as W3 Norte e Sul custará R$ 2 bilhões aos cofres públicos. Cada trem terá 45 metros, com sete vagões e seis articulações. A capacidade total será de até 560 passageiros.

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