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Motoristas e cobradores vão avaliar condições dos ônibus do DF

Consulta faz parte do projeto Como Anda Meu Ônibus e tem como objetivo a melhoria do transporte rodoviário por meio de políticas públicas

atualizado

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Felipe Menezes/Metrópoles
Brasília (DF), 22/11/2016Brasilia NoturnaLocal: Praça dos 3 Poderes / EsplanadaFoto: Felipe Menezes/Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 22/11/2016Brasilia NoturnaLocal: Praça dos 3 Poderes / EsplanadaFoto: Felipe Menezes/Metrópoles - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

Depois de ouvir a opinião dos usuários de ônibus do DF e Entorno, agora é a vez dos motoristas e cobradores do sistema rodoviário da capital avaliarem o modal. A iniciativa compõe o projeto Como Anda Meu Ônibus, uma parceria entre o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e o Instituto de Fiscalização e Controle (IFC).

O objetivo é é entender as dificuldades do sistema do ponto de vista dos profissionais e promover políticas públicas que melhorem o serviço. Um questionário elaborado especificamente para motoristas e cobradores será divulgado pelo Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal. A participação é anônima e os dados serão compilados em relatórios trimestrais.

A inclusão da categoria é considerada fundamental para a promotora de Justiça de Defesa do Patrimônio Público Lenna Daher. “Eles conhecem os principais problemas e podem contribuir para o aperfeiçoamento do serviço prestado”, afirmou.

Como Anda Meu Ônibus

O projeto começou a ser desenvolvido em agosto, registrando a opinião dos cidadãos que usam o transporte durante um ano. O objetivo é fomentar o controle social e subsidiar as políticas públicas do setor. Nessa primeira análise, foram entrevistadas 2 mil pessoas de 45 regiões do DF e Entorno. De maneira geral, 70% delas consideraram péssimo o sistema local.

De acordo com o primeiro relatório, divulgado em novembro, a análise é negativa para aspectos como estrutura e qualidade do transporte, tempo gasto, segurança e sistema de bilhetagem.

O estudo indica um aumento de gastos com transporte rodoviário no DF nos últimos anos, enquanto, na média brasileira, os números vêm diminuindo. Em 2018, por exemplo, as despesas pagas chegaram a R$ 1,3 bilhão. O valor médio dos estados foi de R$ 840 milhões.

A lotação no transporte público rodoviário é a principal reclamação. Quase 70% dos entrevistados avaliaram a quantidade de passageiros como péssima, e outros 17%, como ruim. (Com informações do MPDFT)

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