Com promessa de pagamento de salários, ônibus da Marechal voltam a rodar
Greve ocorreu na manhã desta terça-feira (6/10) e não havia previsão de retomada do serviço para a população
atualizado
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A volta para casa nesta terça-feira (6/10) deve ser mais tranquila para os trabalhadores do Distrito Federal. Após o anúncio de greve por parte dos rodoviários da empresa Marechal nesta manhã, a promessa feita ao longo do dia pela viação, de quitar todos os débitos, satisfez os funcionários, que já se mobilizam para retomar a operação das linhas.
Segundo o diretor financeiro do Sindicato dos Rodoviários, João Osório, o compromisso é que o pagamento seja imediato. “O movimento de greve está sendo encerrado, já que a empresa se comprometeu a pagar os 50% restantes do salário e as horas extras do mês anterior”, diz.
As regiões afetadas foram Taguatinga, Ceilândia, Águas Claras, Vicente Pires e Estrutural. A Marechal tem 464 ônibus no Distrito Federal. Desses, 210 ficaram parados no terminal de Samambaia e 254, em Ceilândia. Cerca de 70 mil passageiros foram afetados pela greve desta terça.
Procurada, a Marechal confirmou que todos os pagamentos já foram realizados e aguarda o retorno dos rodoviários. Mais cedo, a empresa disse que a crise causada pelo novo coronavírus reduziu em cerca de 60% o número de passageiros transportados, mas a empresa garante ter continuado operando com 100% da frota desde o início da pandemia. A viação informou ainda que não reduziu salários ou suspendeu contratos, “mantendo todos os postos de trabalho sem nenhuma demissão”.
“A Marechal continuará fazendo todos os esforços para cumprir os compromissos com seus colaboradores, fornecedores e prestadores de serviço, além do pagamento de todos os impostos, porém ainda não foi encontrada solução definitiva para a sustentabilidade [do serviço]”, informou a empresa, em nota.
Rodoviários paralisam atividades no DF
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Rodoviários paralisam atividades no DF
Motivo da paralisação é atraso no pagamento de horas extras Hugo Barreto/Metrópoles
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Empresa afirma estar buscando solução e que o atendimento à população está normal Hugo Barreto/Metrópoles
No dia 21 de setembro, trabalhadores da empresa também cruzaram os braços pelos mesmos motivos.
