Servidora é picada por escorpião dentro do Hospital do Gama

A técnica de enfermagem estava na sala de repouso. Ao pegar o tênis para calçar, foi atacada pelo animal

Suzano Almeida
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Uma servidora foi picada por um escorpião dentro do Hospital Regional do Gama (HRG), na madrugada deste sábado (30/11/2019), na sala de repouso da unidade de saúde. Funcionários afirmam que o local é “sujo e insalubre” e dizem não ser a primeira vez que um bicho peçonhento é encontrado no local.

Segundo a técnica de enfermagem, ao levantar do descanso ela foi pegar o seu tênis quando o escorpião a ferroou na mão direita. Assim que percebeu o ocorrido, a servidora foi levada ao pronto-socorro, onde foi medicada, mas não precisou do soro antiescorpião.

Como seu próximo plantão é apenas na semana que vem, ela preferiu pegar apenas o atestado de comparecimento, por estar de serviço ainda neste sábado.

“O repouso é bem sujo, insalubre, porque temos um telhado em que as janelas ficam abertas o tempo todo e enche de pombo. Já pedimos providência, o sindicato veio até aqui e filmou. Há dois anos o Conselho de Enfermagem esteve aqui e notificou a Secretaria de Saúde, mas não resolveu o que pedimos”, afirmou a servidora que não quis se identificar por medo de represálias.

De acordo com outros servidores, que pediram para não serem identificados, esta não é a primeira vez que escorpiões são encontrados dentro do Hospital do Gama. Ainda este ano, outro foi morto na ala de cardiologia do HRG. A sujeira também é um problema recorrente. Uma servidora que estava no plantão desta madrugada afirmou que o repouso dos médicos também sofre com sujeira e a presença recorrente de  pombos.

“Temos que tomar uma providência. Da forma como está, corremos o risco de sermos picadas por um escorpião ou contrair uma doença por conta dos pombos”, afirmou outra servidora.

SES

Em nota, a diretoria do Hospital Regional do Gama informa que a dedetização do local está em dia, mas foi solicitado reforço para a empresa. A servidora está sendo atendida e acompanhada. Entretanto, a instituição não respondeu quais as medidas tomadas para melhorar a limpeza do local ou as demandas dos servidores por reformas na sala de descanso.

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