metropoles.com

DF: taxa de desemprego sobe, e população sem trabalho passa de 271 mil

Dados constam na Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF), divulgada nesta 3ª feira pelo IPEDF e pelo Dieese

atualizado

Compartilhar notícia

Rafaela Felicciano/Metrópoles
Pessoa segurando carteira de trabalho igualdade salarial - Metrópoles
1 de 1 Pessoa segurando carteira de trabalho igualdade salarial - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A taxa de desemprego no Distrito Federal subiu em fevereiro e chegou a 16,8%. No mês anterior, o índice havia ficado em 15,8%.

Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF), divulgada nesta terça-feira (28/3) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A população ocupada fechou fevereiro em 1,39 milhão de pessoas, quantidade 1,5% menor que a verificada em janeiro. Além disso, no segundo mês do ano, o número de desempregados passou de 271 mil — 16 mil a mais que o observado no período anterior.

Em comparação a fevereiro de 2021, a taxa de desemprego no Distrito Federal caiu de 17% para 16,8%. Contudo, no mesmo período, a taxa de participação — proporção de pessoas com mais de 14 anos no mercado de trabalho, como ocupadas ou desempregadas — também se reduziu, ao passar de 64,7% para 62,2%.

Informalidade

A taxa de desemprego cresceu em todos os grupos com dados disponíveis: nas regiões de média-alta renda, de 14,4% para 15,2%; nas áreas de renda média-baixa (de 18% para 19,6%); e nas de baixa renda (20,5% para 21,1%), entre janeiro e fevereiro.

O resultado da pesquisa apontou, ainda, queda no número de trabalhadores no setor de serviços (-1,4%) e da construção (-5,7%). O indicador no segmento da administração pública também diminuiu em fevereiro (-5,6%) quando comparado ao mês anterior.

No setor privado, caiu a porcentagem de assalariados com carteira de trabalho assinada (-2,9%); enquanto isso, houve aumento do número de empregados informalmente (4,2%).

Os dados revelam, ainda, estabilidade na taxa de empregados domésticos, que variou 1,4%, e de trabalhadores em funções como empregadores, donos de negócio familiar, funcionários familiares sem remuneração e profissionais liberais (0,8%).

Compartilhar notícia