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Pesquisa da Abrace mostra perfil de quem doa a ONGs ligadas à infância

Segundo o levantamento, pessoas com menos instrução e acima de 31 anos são as mais dispostas a contribuir

atualizado

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Milena Argenta/Reprodução
Rodas CAIC-2667 milena argenta
1 de 1 Rodas CAIC-2667 milena argenta - Foto: Milena Argenta/Reprodução

Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) sobre hábitos e percepções da população do Distrito Federal em relação a instituições de assistência a crianças e adolescentes mostrou que 71% dos brasilienses já fizeram alguma doação, seja de dinheiro, de objetos ou mesmo trabalho voluntário.

O nível de escolaridade é inversamente proporcional à intenção das pessoas em doarem, conforme demonstrou a pesquisa. Ou seja, pessoas com menos instrução e acima de 31 anos são as mais dispostas a contribuir (64,5%).

O estudo revelou três perfis de doadores. O primeiro é aquele que precisa ser estimulado, mantém distanciamento das ações e manifesta um bem-estar psicológico em ajudar materialmente.

O segundo tipo é o voluntário: pessoas ativas nos projetos e colaboradoras, dispostas a estabelecer uma relação de ajuda. Sentem-se bem em participar e atuar quanto a necessidades do próximo.

O terceiro perfil mistura os dois anteriores: é bastante ativo, possui um alto nível de empatia e sente-se realizado em doar tempo, conhecimento e dinheiro.

Apesar da segmentação desses perfis, há a seguinte comprovação: a pessoa que doou uma vez, geralmente, não deixa de doar. Porém, três fatores levam um doador a parar de contribuir: redução no orçamento, falta de contato com a ONG e até mesmo a insistência da instituição, especialmente se ela não transmite credibilidade.

O levantamento mostrou a Abrace como a instituição mais lembrada na assistência a crianças e adolescentes. Nove em cada 10 pessoas ouvidas conhecem a entidade. No ranking de confiança, a organização aparece atrás apenas do Corpo de Bombeiros.

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