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Sindicato quer criação de acordo coletivo para funcionários do Iges-DF

Reunião entre representantes de funcionários e da direção do instituto foi realizada na manhã desta quinta-feira (13/1)

atualizado

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Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles
Hospital de Base
1 de 1 Hospital de Base - Foto: Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

Representantes do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF) estiveram reunidos, nesta quinta-feira (13/1), com diretores do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde-DF) para da primeira rodada de negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos funcionários da entidade.

De acordo com o SindSaúde, o Iges-DF apresentará uma contraproposta até 21 de janeiro e já ficou marcado para o próximo dia 24 a segunda mesa de negociação. Uma nova assembleia está convocada para analisar o texto, em 27 de janeiro, no Hospital de Base.

“O Acordo Coletivo de Trabalho é a certeza do funcionário de que os seus direitos estão protegidos e serão executados. O Iges-DF precisa compreender que seus funcionários são a base para que as unidades hospitalares e as UPAs funcionem de forma eficaz e assertiva”, destacou Marli Rodrigues, presidente do sindicato.

Representaram o Iges-DF na reunião a gerente-geral de pessoas, Elaine Silvestre, e a advogada da consultoria jurídica do instituto, Raquel Candida Braga.

A assessoria de imprensa do Iges-DF foi acionada pelo Metrópoles, mas não havia se pronunciado sobre o tema até a publicação da reportagem. O conteúdo poderá ser atualizado se houver manifestação do instituto.

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Valorização

A representante dos recursos humanos do instituto enfatizou as dificuldades financeiras encontradas pelo Iges e sinalizou uma negativa no que diz respeito a reajuste salarial.

Para a presidente Marli, não se pode esquecer que os funcionários também devem ser priorizados e valorizados pelo instituto.

“O Iges não pode colocar a conta das dívidas do Instituto nas costas dos trabalhadores. São pais e mães de família que merecem e precisam de algum tipo de reconhecimento financeiro, sobretudo durante a pandemia da Covid-19 que ainda não acabou. Entendemos as dificuldades, mas não sairemos desta negociação sem algum tipo de reajuste. É digno e justo”, garantiu Marli.

O texto ainda está em negociação por ambas as partes e só estará valendo após a celebração com assinatura do diretor-presidente do Iges-DF, Gislei Oliveira.

Entre as cláusulas da minuta do ACT estão o recesso de final de ano, adicional de insalubridade, novo piso salarial, a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais, banco de horas, mudança de lotação, folga no aniversário, entre outros.

“A nossa luta é para que este ACT seja celebrado ainda neste mês de janeiro, por isso a importância do envolvimento dos trabalhadores, para que juntos demonstrem para a diretoria do Instituo o quão necessário é a celebração deste acordo de forma breve e que atenda a maioria das cláusulas apresentadas”, afirmou Marli Rodrigues.

Veja a minuta:

minuta_igesdf-2021-2022 (1) by Metropoles on Scribd

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