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TáxiGov: serviço para servidores passa a valer na próxima semana

Iniciativa aumenta transparência e controle, diz governo. Serão 390 taxistas cadastrados

atualizado

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André Borges/Agência Brasília
táxis
1 de 1 táxis - Foto: André Borges/Agência Brasília

Servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) já poderão usar o TáxiGov a partir da próxima semana. O serviço estará disponível na segunda-feira (03/02/2020) e terá 390 taxistas cadastrados.

Nesta sexta-feira (31/01/2020), os gestores setoriais do governo passaram por treinamento para entender a dinâmica. Para fazer o uso, é necessário realizar cadastro no aplicativo (TáxiGovDF) ou no site (clique aqui)

O Metrópoles antecipou a intenção do Executivo local em adotar o modelo para evitar episódios como o do agora ex-chefe do Núcleo de Transportes da Secretaria de Economia Paulo Roberto Rosa de Sousa.

No final do último ano, Sousa havia sido flagrado usando carro oficial de maneira irregular. Desde outubro deste ano, ele era visto dirigindo o Renault Logan placa JKK 7918 fora do horário do expediente.

Além de buscar criança na escola e deixar o veículo em residência no Guará para pernoitar, ele foi fotografado pela reportagem consumindo bebida alcoólica em um bar e dirigindo em seguida.

Caberá à empresa VIP Service Club Locadora e Serviços Ltda. que irá gerir o serviço. O TáxiGov prevê a substituição gradual dos 246 carros alugados pelo Executivo local, começando com 25% já em janeiro de 2020.

O aplicativo registrará viagens do servidor, paradas, atividades de ida e volta. Após um ano com o novo modelo para deslocamento em funções de atividade de trabalho, a economia será de R$ 11 milhões por ano aos cofres públicos, como estima o GDF.

Levantamento

Levantamento realizado pela Subsecretaria de Contratos Corporativos da Secretaria de Economia mostra que o custo do quilômetro rodado pela frota de veículos locados durante 2018 foi de R$ 4,75. Por outro lado, o custo do quilômetro no novo modelo TáxiGov será de R$ 2,91, o que representará uma economia de quase 40%.

O serviço será acionado por meio de um aplicativo de transporte, pelo celular ou computador. É um modelo semelhante ao do Uber, 99, Cabify e outros do mercado.

O servidor entrará numa loja de aplicativos, vai baixar o app e fazer um cadastro. Em seguida, precisará de autorização para se locomover e realizar atividades em local diverso do seu posto de trabalho.

No governo federal

O serviço de transporte de servidores e colaboradores da administração pública em deslocamentos a trabalho com o uso de táxis começou a ser implementado no governo federal em março de 2017.

O objetivo é melhorar a oferta de serviços de transporte administrativo ao servidor, com economia, transparência de gastos públicos e eficiência. Na área federal, a medida já proporcionou economia de R$ 17,4 milhões aos cofres públicos, segundo o governo.

O GDF adotará o mesmo modelo. Em 19 de novembro deste ano, o Executivo local aderiu à ata do Ministério da Economia, que prevê o uso total de quilômetros para um ano em cerca de 3 milhões.

De acordo com a Secretaria de Economia, o novo sistema estará totalmente implantado a partir do início do mês de fevereiro de 2020.

Entenda o Táxigov:

Quanto vai gerar de economia por ano?
R$ 11 milhões.

Como?
Diminuindo o preço por quilômetro rodado e coibindo práticas irregulares que acarretam dano ao erário.

Como será usado?
O Táxigov é um aplicativo parecido com o modelo do Uber, 99 ou Cabify. As viagens feitas pelos servidores serão monitoradas e registradas a fim de acompanhamento do poder público.

Pode ser usado para quê?
Deslocamentos a trabalho, como reuniões, entrega de documentos, visitas técnicas e capacitação, além de viagens exclusivamente no local de lotação do servidor/colaborador.

Quais são os usos proibidos?
Viagens fora do local de lotação do servidor/colaborador; deslocamentos por interesse pessoal e/ou em viagens a passeio ou lazer; viagens entre residência e local de trabalho (exceto em casos de áreas de difícil acesso ou que não possuam transporte público regular).

Também é vetado o uso aos fins de semana, deslocamentos para aeroportos se o servidor receber indenização (adicional de embarque e desembarque) e uso por pessoas que não sejam da administração.

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