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Travesti é assassinada em Taguatinga Sul. Um homem também foi baleado

Vítimas estavam em um HB20, quando outro carro da mesma marca passou pelo local e seus ocupantes dispararam várias vezes contra o casal

atualizado

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Arquivo Pessoal
assassinato em Taguatinga
1 de 1 assassinato em Taguatinga - Foto: Arquivo Pessoal

Homicídio em Taguatinga. No início da tarde desta sexta-feira (8/9), uma travesti foi morta na QSG 2 de Taguatinga Sul, perto do terminal rodoviário. No momento do crime, por volta das 12h20, a vítima estava com um rapaz, supostamente seu namorado, dentro de um HB20. De acordo com informações da Polícia Militar, outro carro da mesma marca teria passado pelo local e seus ocupantes (eram dois), disparado várias vezes contra o casal.

Atingida na cabeça, a travesti, identificada apenas como B.M.R, 26 anos, morreu na hora. Seu acompanhante, identificado apenas como Daniel, 35 anos, foi socorrido em estado grave pelos bombeiros, que usaram o helicóptero da corporação para levar a vítima ao Hospital de Base. Dois tiros atingiram as costas do homem e um terceiro projétil, sua perna direita.

Abaixo, imagens do local do crime (cenas fortes):

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Suspeita de acerto de contas
O local passa por perícia e o crime será investigado pela equipe da 21ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga Sul. Mas, ainda de acordo com a PMDF, a suspeita é de que o caso seja acerto de contas por disputa de pontos de prostituição. As vítimas já eram investigadas pela PCDF pelo crime de rufianismo.

Esta não é a primeira vez que uma travesti é morta na região. Conforme o Metrópoles revelou com exclusividade, em 26 de janeiro Ágatha Lios, 23 anos, foi brutalmente assassinada dentro de uma central de distribuição dos Correios – o lugar ficava perto do ponto onde a vítima costumava se prostituir.

Ágatha foi perseguida por outras travestis, que a mataram com vários golpes de facas e facões, às vistas de funcionários dos Correios. O crime também foi gravado por câmeras de segurança (veja vídeo abaixo).

Em julho, duas suspeitas do crime foram presas em Manaus (AM). Daniel Ferreira Gonçalves e Dayvison Pinto Castro, conhecidas, respectivamente, como Carolina Andrade e Lohanny Castro, acabaram detidas após assaltar um homem: na versão delas, ele fez um programa e não pagou.

A pedido da Polícia Civil do Distrito Federal, a Justiça vai decidir se as acusadas serão trazidas para o DF. Segundo as investigações, também participaram do assassinato de Ágatha e permanecem soltas as travestis Samira (Francisco Delton Lopes Castro) e Bruna Alencar (Greyson Laudelino Pessoa).

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