metropoles.com

Sinpol-DF ataca política de integração da Secretaria de Segurança

Sindicato reclama que policiais civis têm feito tarefas atribuídas aos militares e vice-versa, prejudicando o trabalho de cada corporação

atualizado

Compartilhar notícia

Giovanna Bembom/Metrópoles
PCDF-nas-portas-do-Buriti
1 de 1 PCDF-nas-portas-do-Buriti - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) voltou a atacar a Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social do DF (SSP/DF). Desta vez, a crítica é sobre a política de integração das forças de segurança imposta pela pasta. A entidade alega que a fórmula é fadada ao fracasso e não deu certo em outros estados.

De acordo com o Sinpol, os policiais civis têm feito o serviço de PMs e vice-versa, prejudicando o trabalho e a especificidade de cada um. Segundo o sindicato, as seções trabalham com um número reduzido de agentes, gerando atraso nas investigações e demora nas prisões. Afirma que, na prática, os crimes e a impunidade aumentam.

O Sinpol se queixa ainda que agentes e escrivães estão desenvolvendo atribuições de delegados, como fazer oitivas e solicitar perícia. Em nota, a entidade também denuncia a inversão de função no registro de ocorrências menos graves, em cidades como o Guará, antes feito pela PCDF e agora de atuação da PMDF. Outro ponto seriam civis que realizam patrulhamento, rondas e abordagem a suspeitos, um trabalho antes designado aos militares.

Em vez de investirem mais na área, valorizando os profissionais, contratando policiais e estimulando uma carreira que não conta nem com plano de saúde, preferem (GDF e Secretaria de Segurança) adotar fórmulas que nunca deram certo. Segue o cortejo

Rodrigo Franco, o Gaúcho, presidente do Sinpol-DF

De acordo com o Sinpol, a PCDF enfrenta a maior crise de recursos humanos da história. “Delegacias foram fechadas pela primeira vez na capital. Hoje, 16 delas não funcionam à noite e aos finais de semana”, garante Rodrigo Franco, o Gaúcho, presidente do Sinpol.

O sindicato diz ainda que o efetivo da PCDF hoje é de 4,3 mil policiais, e 300 deles atuam em desvio de função no Sistema Penitenciário do DF. Para os sindicalistas, o quadro ideal de servidores deveria ser de 8,9 mil policiais.

A reportagem procurou a Secretaria de Segurança e a direção da Polícia Civil para comentar as críticas, mas até a última atualização desta reportagem não obteve retorno.

A Polícia Militar do Distrito Federal, por sua vez, informou que atua em conformidade com o artigo 144 da Constituição Federal e que todas as atuações são baseadas em preceitos legais, sendo subordinados ao governo

Assembleia
Nesta terça-feira (31/10), a situação pode piorar ainda mais. A categoria ameaça cruzar os braços novamente ao promover assembleia às 14h em frente ao Palácio do Buriti. A principal cobrança é pelo aumento salarial de 37% concedido a policiais federais e reivindicado por agentes e delegados da civil

 

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?