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Jovem de 17 anos jogou pedra que matou mulher em carro no DF

Crime ocorrido na madrugada de segunda-feira (18/3), no Sol Nascente, foi elucidado nesta quinta (21) pela 19ª DP

atualizado

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Arquivo pessoal
cleide
1 de 1 cleide - Foto: Arquivo pessoal

O homem que matou Cleide de Souza de Oliveira (foto em destaque), 46 anos, com uma pedrada na cabeça, era um adolescente de 17 anos e, segundo a Polícia Civil, estava em um grupo que consumia bebidas alcoólicas e drogas no momento do crime. O caso ocorreu na madrugada de segunda-feira (18/3), no Setor Habitacional Sol Nascente, em Ceilândia, por motivo fútil: o agressor, de acordo com a corporação, irritou-se porque o carro onde ela estava passou muito perto.

Investigadores da 19ª Delegacia de Polícia (P Norte) elucidaram o crime nesta quinta-feira (21). O rapaz foi apreendido e encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente 2, em Taguatinga. “Outras duas pessoas que estavam com ele foram ouvidas, mas a polícia constatou que não tiveram participação”, afirmou Ricardo Bispo, delegado adjunto da 19ª DP.

Segundo informações da Polícia Civil, por volta de 0h20 dessa segunda (18), a vítima voltava para casa de carro, na companhia do companheiro e de um primo, após cumprir horas extras na lavanderia onde trabalhava em Ceilândia.

Quando o veículo passava pelo Trecho 3 do Sol Nascente, havia uma aglomeração de pessoas na rua, obstruindo a passagem de automóveis.

Ao tentar desviar do grupo, o marido de Cleide, que conduzia o carro, acabou se aproximando bruscamente de três indivíduos que estavam sentados em uma calçada. Um deles – o adolescente de 17 anos – se irritou, pegou um paralelepípedo de 3 kg, levantou-se e atirou o pedregulho contra o veículo, atingindo o rosto de Cleide.

Sem verificar se o objeto havia atingido a vítima, o motorista percebeu que a pedra parou sobre uma de suas pernas e a jogou para fora. Após sair do local com segurança, o homem perguntou à companheira se ela havia sido atingida.

Ele, então, percebeu que a esposa estava desacordada e sangrando pelo nariz. O homem e o primo levaram Cleide ao Hospital Regional de Ceilândia, onde ela morreu momentos depois.

Investigações
Ainda na madrugada de segunda-feira (18), os policiais civis da 19ª DP interrogaram testemunhas e parentes da vítima. Além disso, apreenderem a pedra utilizada no crime e fizeram perícia no veículo onde a família estava.

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