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Irmão de servidor do GDF faz desabafo emocionado durante enterro

O desabafo foi feito durante o enterro do corpo de José Elenilson de Sá César nesta quarta-feira (14/12). Crime ainda é mistério

atualizado

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João Gabriel Amador/Metrópoles
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O corpo do servidor do GDF José Elenilson de Sá César, 51 anos, foi enterrado nesta quarta-feira (14/12), no Cemitério de Taguatinga. A morte do servidor da Secretaria de Planejamento (Seplag) ainda permanece um mistério. Investigadores da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) estão nas ruas do Distrito Federal colhendo indícios que levem ao autor do crime, ocorrido no apartamento da vítima, na Quadra 716 da Asa Norte.

Após o enterro, familiares do servidor falaram sobre o crime. O irmão da vítima, José Adail de Sá César, 53, afirmou que Elenílson não tinha inimigos. “Ele era querido por todos e não tinha inimizades. Nós não temos ideia de quem possa ter feito isso. Mas acreditamos que a polícia fará seu trabalho para haver justiça. A pessoa que fez isso tem que ser impedida para que não faça isso com outro. É uma tristeza a época que vivemos. O ser humano não tem mais valor”, desabafou.

Muitos amigos estiveram presentes ao velório e acompanharam o enterro. Colegas de trabalho contaram que o servidor era uma pessoa alegre. “Ele era muito brincalhão, muito fácil de se conviver. Prova disso é o grande número de amigos e colegas aqui”, contou João Evangelista, amigo da família.

O crime
O corpo do servidor estava em cima da cama do quarto dele, com marcas de sangue e o rosto coberto com lençóis. A vítima, que estava lotada na Câmara de Governança Orçamentária, Financeira e Corporativa do DF, órgão ligado à Seplag, foi encontrada por dois de seus irmãos, na segunda (12).

Eles foram procurar José Elenilson depois de serem avisados por colegas de trabalho dele que o servidor não havia comparecido ao expediente na segunda. Os amigos ficaram preocupados depois de não conseguirem entrar em contato com José Elenilson por meio de ligações ou mensagens.

Inicialmente, a Polícia Civil trabalha com a hipótese de homicídio. No entanto, como os móveis da vítima foram encontrados revirados e alguns objetos não estavam na residência, a tese de latrocínio (roubo seguido de morte) não foi descartada. Os familiares não souberam informar aos investigadores se a vítima tinha algum desafeto. Peritos da corporação estiveram no local do crime nesta segunda (12) para colher evidências.

 

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