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Assassino de professora tem histórico de crimes desde a adolescência

Leonardo foi apreendido pela primeira vez em 2008 por porte ilegal de drogas. Especialista destaca a “falência do sistema socioeducativo”

atualizado

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A morte da professora Raquel Costa Miranda, 41 anos, poderia ter sido evitada se o sistema socioeducativo cumprisse sua missão de ressocializar os menores antes de devolvê-los à sociedade. O histórico do assassino da moradora do Gama revela que quando Leonardo Guilherme Bastos dos Santos, 24, começou no mundo do crime ainda era um adolescente de 15 anos. Roubos, furtos, porte de drogas foram alguns dos delitos praticados pelo criminoso.

Leonardo foi apreendido pela primeira vez em novembro de 2008, no Riacho Fundo, por porte ilegal de drogas. Na oportunidade, acabou encaminhado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) e, depois, liberado. Em fevereiro de 2009, Leonardo foi pego novamente, desta vez pelo furto de uma bicicleta, na área central do Gama.

 

Já em maio de 2010, Leonardo, então com 17 anos, foi apreendido pela última vez, pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. Naquela época, o Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje) ainda existia. O jovem foi encaminhado para cumprir medida socioeducativa. Em 2011, já adulto, Leonardo cometeu roubos nas cidades do Recanto das Emas, Riacho Fundo e Gama.

De acordo com o especialista em segurança pública George Felipe de Lima Dantas, o histórico de crimes de Leonardo serve de pano de fundo para ilustrar a falência do sistema socioeducativo e prisional brasileiro.

A polícia atua em meio ao caos da falência da prevenção primária emblematicamente, incluindo a delinquência de crianças e adolescentes. Todo esse cenário é fruto da falta de efetividade ou mesmo total ausência de políticas públicas preventivas

George Felipe de Lima Dantas

O crime
De acordo com a ocorrência registrada na 14ª Delegacia de Polícia (Gama), Raquel saía do Posto de Saúde 5, na Quadra 38, Setor Central, por volta das 12h20 na quarta (4) quando viu um homem mexendo no seu veículo, um Fiat Uno.

Ela teria começado a gritar, conforme um relato feito na DP. O criminoso aproximou-se da vítima, atirou, pegou a chave do automóvel e fugiu do local. O carro foi encontrado queimado no Novo Gama (GO), Entorno do DF.

Leonardo foi preso na madrugada de sábado (7). À polícia, disse que a arma disparou acidentalmente, quando a professora teria dado um “tapa” no revólver, achando se tratar de um equipamento de brinquedo.

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