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Saúde muda processo de marcação de consultas e exames no DF

Inicialmente, seis especialidades fazem parte do modelo regionalizado. Atendimentos serão feitos perto da casa dos pacientes

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) está mudando, desde o começo de julho, o processo de marcação de consultas e exames em todas as unidades do Distrito Federal.

De acordo com a pasta, o modelo da regulação ambulatorial mudará de centralizado para regionalizado. Assim, cada região de saúde terá seu próprio sistema de regulação, acelerando a marcação de consultas e exames e fazendo com que pacientes sejam atendidos nos hospitais e unidades básicas de saúde mais perto de casa.

O diretor-geral do Complexo Regulador da SES-DF, Sandro Rodrigues, explicou que, inicialmente, seis especialidades fazem parte do ajuste.

São elas:

  • Oftalmologia;
  • Otorrinolaringologia;
  • Mastologia;
  • Endocrinologia;
  • Cardiologia;
  • Neurologia.

“A lógica é a mesma. A passagem do paciente pela rede não muda em nada. Ele continua indo na unidade básica e fazendo o seu primeiro atendimento. O médico de família avalia a situação e, conforme a necessidade de cada caso, encaminha para um especialista”, disse Sandro.

“Após  o encaminhamento é que o complexo regulador entra no caso organizando o agendamento e fazendo com que essa consulta seja realizada de maneira mais rápida, célere e efetiva ao paciente”, completou.

Todo o processo fica na unidade básica de saúde. Os profissionais entram no sistema de regulação, colocam os dados de cada pessoa, avaliam a urgência e o paciente vai ser informado sobre a data, hora e local da visita ao especialista.

“As pessoas serão atendidas mais próximo da casa delas. Antes, o deslocamento era maior. Os pacientes não precisarão, por exemplo, sair de Planaltina para serem atendidos em Taguatinga. O processo será feito dentro da própria região. Uma perspectiva como se a região de saúde fosse um município e conseguisse organizar as consultas dentro da própria área”, afirmou o diretor da pasta.

 

 

 

 

 

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