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Paciente com câncer consegue medicamento após três meses de uma longa espera

Após o “Metrópoles” contar a história de Célio Teles, a Secretaria de Saúde cumpriu a decisão judicial que determinava, desde julho, a compra de remédio para quimioterapia

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Tratamento de câncer na rede pública – Brasília – DF 06/08/2015
1 de 1 Tratamento de câncer na rede pública – Brasília – DF 06/08/2015 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Depois de três meses de espera, Célio Teles, 39 anos, vai finalmente receber o medicamento que precisa para tratar um câncer no cérebro. O Bevacizumab não está disponível na rede pública. O paciente conseguiu na Justiça que a Secretaria de Saúde comprasse o medicamento.

A família aguardava o cumprimento da decisão – que deveria ter acontecido em 10 dias – desde julho. Apesar da decisão judicial e da insistência da mulher de Célio, Vanessa Queiros, 36, nada foi feito. A secretaria alegava que “o medicamento não é padronizado e, portanto, não possui processo de compra regular para aquisição”.

Na tarde desta quinta-feira (8/10), Vanessa recebeu a tão aguardada ligação da Secretaria de Saúde. O sopro de esperança, de nome difícil, já está no Hospital de Base e a quimioterapia será finalmente agendada. A compra foi feita pela secretaria em caráter emergencial, após o Metrópoles contar a saga de Célio em busca de tratamento no dia 27 de setembro.

Sem tempo a perder
Atualmente, Célio faz quimioterapia com apenas um dos medicamentos receitados pelo médico do Hospital Regional de Taguatinga que o acompanha. A demora para adquirir o medicamento custou caro para Célio, que é pai de dois filhos. Com o avanço da doença, Célio parou de andar, precisa de cadeira de rodas e não consegue falar. Visão e audição também já foram afetadas.

“Tivemos que fazer uma reforma na casa às pressas. Ele precisa de ajuda para fazer qualquer tipo de atividade. Antes eu o acompanhava nas consultas, hoje, meu filho mais velho precisa me ajudar a carregar o pai”, desabafou Vanessa.

Após a publicação da reportagem, amigos se sensibilizaram e doaram uma cadeira de rodas a ele. Uma bezerra será sorteada junto com utensílios domésticos em novembro. O lucro será revertido para a família.

Mesmo com a demora em comprar o medicamento, o órgão garantiu, em nota, que “tenta cumprir, com rigor, todas as decisões judiciais”. A vida de Célio, porém, é uma corrida contra o tempo, que não pode esperar tentativas de solução.

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