Mãe tem que esperar até novembro por consulta para filho com hérnia

O pequeno Izaak Brito, de apenas 1 ano e três meses, tem apresentado inchaço na região da virilha e mãe está preocupada

Pedro Alves
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Uma mãe do Distrito federal está preocupada com a situação do filho, que sofre de hérnia inguinal. Diariamente, o pequeno Izaak Brito, de 1 ano e três meses, apresenta inchaço e endurecimento na virilha devido à doença e, nos últimos dias, o menino também tem tido febre. Apesar dos sintomas, no entanto, o caso de Izaak foi registrado como pouco urgente pela Secretaria de Saúde do DF, e ele só conseguiu marcar uma consulta para 28 de novembro.

“Fico muito preocupada. Como mãe estou sempre sobressaltada, principalmente quando tenho que deixar ele na creche. As professoras também ficam apreensivas”, conta a mãe, Cristiana Brito, 37 anos. Izaak foi diagnosticado com hérnia inguinal um mês após o nascimento.

A doença é caracterizada pela deslocamento de um pedaço do intestino, que acaba se alojando em um orifício que se forma na região da virilha e provoca o inchaço. A única forma de corrigir o problema é a realização de uma cirurgia.

Os sintomas são potencializados por movimentos que contraem a musculatura do abdômen. Como Izaak começou a andar há pouco tempo e agora se exercita mais, Cristiana tem notado a região inflada ficar mas roxa e rígida. “Durante o dia, a região vai ficando mais inchada e à noite, como ele faz menos exercício, vai voltando ao normal”, conta.

A mãe afirma também que levou o filho ao Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) e que o médico que a atendeu mostrou preocupação com o estado de Izaak. Ainda assim, não foi tomada nenhuma medida para a resolução definitiva da situação: “O pediatra chamou até uma cirurgiã para avaliar o quadro dele, mas o caso continuou verde (pouco urgente). Fiquei ainda mais preocupada porque ela me disse que a fila de espera para cirurgias já está em 2018”, explica.

A Secretaria de Saúde do DF confirmou a consulta de Izaak para 28 de novembro e afirmou que, na ocasião, “será avaliado o quadro clínico para encaminhamento para cirurgia o mais breve possível”. Quanto à questão da fila de espera, a pasta afirmou que é improcedente a informação de que o procedimento só poderia ser realizado em 2018.

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