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Covid-19: pacientes do Hran usarão tablet para videochamadas com familiares

Projeto Conectando Vidas vai fornecer profissionais capacitados e 15 equipamentos também para o Hospital Regional de Ceilândia

atualizado

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A partir da próxima segunda-feira (2/11), 0 Projeto Conectando Vidas, uma iniciativa entre o Ministério da Saúde e o Hospital Sírio-Libanês, vai fornecer 15 tablets para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Os aparelhos serão usados por pessoas diagnosticadas com novo coronavírus e médicos, para a realização de videochamadas entre os pacientes e seus familiares. Objetivo é humanizar a comunicação dos boletins médicos.

Além do HRAN, o Hospital Regional da Ceilândia (HRC) também receberá 15 equipamentos. As unidades foram as duas únicas da capital federal selecionadas a participarem da ação.

Segundo a técnica de referência do projeto, Patrícia Rodrigues, os hospitais foram selecionados por sua capacidade no combate à pandemia. “O Hran é a grande referência ao atendimento de Covid-19 e permanecerá mobilizado para cuidar da doença. Já o HRC, é o que teve o maior número de pacientes internados, além de estar na cidade que teve a maior quantidade de casos”, explica a responsável.

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Os hospitais contarão, ainda, com a presença de um técnico que vai auxiliar no funcionamento do programa. A cada 80 pacientes internados, um auxiliar realizará as conexões. Os serviços oferecidos serão o de visita familiar virtual, para que os pacientes com a Sars-Cov-2 que tiverem condições possam conversar com suas famílias, e também transmitir o boletim médico virtual, quando os profissionais de saúde atualizarão os familiares quanto ao quadro clínico dos internados.

Doação

O projeto está previsto durar até dezembro deste ano. Após o término da ação, os tablets utilizados serão dos hospitais.

Pedro Zancarano, médico-diretor do Hran, comemora a iniciativa e relata que o gesto ainda desafoga os próprios profissionais de saúde. “Agora, teremos um serviço decente com profissionais capacitados para fazê-lo. Antes, os servidores utilizavam o próprio celular para que os pacientes pudessem falar com suas famílias”, revela.

Zancarano explica que o costumeiro boletim médico, informado a cada fim de  tarde (presencialmente e por telefone) continua em voga.

A expectativa é que o novo serviço possa ser utilizado por outras seções de tratamento da unidade em breve.

Por todo o país

Os hospitais do Distrito Federal não são os únicos a receber os equipamentos através do Programa Conectando Vidas. Em julho, unidades de saúde de todos os estados do Sul e Centro-Oeste, além de Tocantins, Minas Gerais, Bahia e Piauí também recebem a estrutura oferecida pela iniciativa.

O critério de seleção dos hospitais da rede pública de saúde é que fossem referência no tratamento da Covid-19. Deveriam, ainda, possuir mais de 30 leitos exclusivos para o tratamento da doença, estarem em localidades de ascensão de casos e equipe médica disponível para a realização dos boletins.

Patrícia ressalta que essa já era uma demanda antiga, tanto de pacientes quanto da equipe hospitalar, mas que foi “uma realidade acentuada pela Covid”. Para ela, “a manutenção do serviço após a pandemia vai fortalecer o vínculo dos pacientes com seus familiares, o que gera bons resultados em sua recuperação”.

A técnica ainda agradece a receptividade e disponibilidade dos hospitais e suas equipes. “Tivemos a necessidade de pensar nessas estratégias enquanto a pandemia avançava e, apesar de alguns percalços no caminho, os hospitais sempre se mostraram aberto à nova prática”, finaliza.

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