Os dois Projetos de Lei para a criação das novas Regiões Administrativas do Distrito Federal chegaram à Câmara Legislativa. Os textos foram lidos pelos deputados distritais nesta terça-feira (22/11) e devem ser apreciados ainda este ano, oficializando Arapoanga e Água Quente como as mais novas cidades do DF.
Com a concretização dos projetos, o Distrito Federal vai chegar ao número de 35 RAs. Os PLs são do Executivo, que prevê maior possibilidade de investimentos e atenção em ambas as regiões com a oficialização. Em audiências públicas realizadas para discutir o tema no passado, houve aprovação da comunidade e de diferentes representantes de órgãos.

Delimitação da Região Administrativa de ArapoangaReprodução

Traçados mostram diferentes etapas em ArapoangaReprodução

Delimitação da Região Administrativa de Água QuenteReprodução
Arapoanga, que faz parte de Planaltina, tem aproximadamente 50 mil pessoas e já é um nome mais comum ao brasiliense. Água Quente, com 30 mil moradores, é uma região que começou a ser formada na década de 1990, dentro do Recanto das Emas, fazendo divisa com Samambaia e Santo Antônio do Descoberto (GO), sendo predominantemente rural.
Alguns pontos mais afastados chegam a ser mais próximos de Ceilândia. “Essas duas regiões são muito importantes. Precisam do governo mais próximo da população, em pontas da cidade. Água Quente é um caso mais emblemático, porque é muito distante da cidade e precisa de um foco maior”, comentou o Secretário de Governo do Distrito Federal, José Humberto, na reunião de transição do GDF desta terça-feira.

Dentro do Recanto das Emas, Água Quente faz divisa com Samambaia, Ceilândia e Santo Antônio do Descoberto (GO)Hugo Barreto/Metrópoles

Além disso, encontra poucos serviços básicos na regiãoHugo Barreto/Metrópoles

Imagem aérea de um dos centros de Água QuenteIgo Estrela/Metrópoles

Região tem apenas três escolas públicas, que estão lotadasHugo Barreto/Metrópoles

Falta de saneamento básico é um desses problemasHugo Barreto/Metrópoles
Os textos da criação das RAs preveem pontos como a transferência de acervos patrimoniais — das antigas para as futuras administrações —, a inclusão de valores na Lei Orçamentária Anual de 2023 — como despesas com pessoal, despesas correntes e de capital — e o apoio operacional para o funcionamento da administração.